Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

quarta-feira, 30 de maio de 2012

SAFADEZA NA REGIÃO SERRANA - Vereador no RJ é suspeito de fazer empréstimo em nome de funcionários


Político teria usado dinheiro para pagar dívidas de campanha.
Troca de comando da Comissão de Ética da Câmara atrasou investigações.

Do G1 RJ


Há mais de um mês um vereador de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, é investigado por fazer empréstimos em nome de funcionários da Câmara para pagar dívidas de campanha eleitoral. Apesar disso, até hoje a Comissão de Ética não começou a trabalhar no caso. O motivo seria a troca do comando da comissão. A OAB e ONGs que defendem a ética na política reclamam da demora, conforme mostrou o Bom Dia Rio.

O último vereador da Comissão de Ética, Márcio Muniz (PSC), disse que renunciou à presidência por motivos de saúde, e o vereador Wagner Silva (PPS) foi anunciado como novo líder da comissão.

“A mesa vai enviar novamente o que chegou até a casa, um pedido da OAB. Também existe um pedido do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, ambos serão encaminhados à Comissão de Ética para que se avalie e se faça o trabalho que deve ser feito”, afirmou Paulo Igor Carelli, presidente da Câmara de Petrópolis.

A Comissão de Ética daria início ao trabalho de apuração de denúncias contra o vereador Dudu (PSDC). O inquérito policial foi confirmado há um mês, mas até hoje o legislativo municipal não começou a investigação paralela. O vereador nega as acusações.

Para a OAB de Petrópolis, a falta de apurações na Câmara da cidade é antidemocrática e o presidente do órgão pede mais agilidade nas investigações. “Ninguém está imune a uma apuração, então, se a Câmara não faz isso, ela fica numa posição delicada perante o sistema jurídico, político e perante a opinião pública”, afirma Hebert Cohn, presidente da OAB de Petrópolis.

O movimento Ética na Política, formado por vários órgãos da sociedade petropolitana, recolheu 2 mil assinaturas pedindo mais rapidez e transparência no processo. A investigação da Delegacia Fazendária no Rio corre sob sigilo. Já na Câmara, a Comissão de Ética aguarda a convocação da Corregedoria para iniciar os trabalhos.

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