Inter vem utilizando seu estádio mesmo com as obras em andamento para o Mundial no País
Foto: Wesley Santos/Gazeta Press
CRISTIANO SILVA
TERRA
Direto de Porto Alegre
O Ministério Público do Rio Grande do Sul ajuizou, nesta quinta-feira, uma ação civil pública com pedido de liminar para que seja determinada a interdição do complexo do Beira-Rio.
Segundo a Promotoria de Justiça de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística de Porto Alegre, as edificações do estádio não possuem alvará de prevenção e proteção contra incêndios, e a carta de habitação do complexo é anterior às obras iniciadas visando a Copa do Mundo de 2014.
De acordo com os autores da ação, por mais que o Internacional, dono do complexo, tente isolar as áreas que estão sendo demolidas no estádio, se acontecer um tumulto a torcida pode se tornar incontrolável. O Ministério Público também pediu a fixação de uma multa por descumprimento no valor de R$ 1 milhão por evento realizado no Beira-Rio nas condições atuais.
O juiz Flávio Mendes Rabello, da 16ª Vara Cível do Fórum de Porto Alegre, só deverá se manifestar após o Inter levar os argumentos à Justiça. A direção do clube gaúcho, por sua vez, prefere não se manifestar sobre o assunto por enquanto.
Assim que a interdição começar a valer, o Inter ficará impedido de mandar as partidas do Campeonato Brasileiro no estádio, que atualmente tem metade da arquibancada inferior em demolição. O próximo jogo do time colorado no local está marcado para 6 de junho, contra o São Paulo, pela terceira rodada da competição nacional.
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