Segundo balanço do Governo Federal, reforma na arena de Curitiba é a mais atrasada
iG São Paulo
Balanço divulgado pelo Governo Federal nesta quarta-feira aponta que oito dos 12 estádios que serão usados na Copa de 2014 ainda não chegaram à metade da obra prevista. O estágio mais atrasado é na Arena do Atlético Paranaense, em Curitiba, onde apenas 11% da reforma foi concluída. Dos estádios novos, a situação mais preocupante é a de Natal, que tem apenas 22% da obra concluída. Beira-Rio, Arena do Corinthians,Maracanã e as arenas de Recife, Cuiabá e Manaus são os outros estádios que ainda não chegaram à metade das obras.
Foto: Divulgação Ministério do Esporte
Apenas 22% da obra da Arena das Dunas, em Nata, está concluída
Segundo o Governo Federal, os dados não demonstram atrasos. "Vamos tratar com mais generosidade o que está no papel, isso não significa atrasos. Muitas vezes a estatística mostra tudo, menos o essencial”, afirmou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.
Os únicos estádios que têm mais da metade do projeto concluído são os de Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte e Brasília. Os quatro, entretanto, trabalham com um prazo mais curto para o fim da obra, já que deverão receber partidas da Copa das Confederações, que acontecerá em junho de 2013. O Maracanã e a arena de Recife também estão credenciados para as partidas do torneio teste para a Copa do Mundo.
Na última terça-feira, a Fifa adiou o prazo para a definição das cidades da Copa das Confederações. Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador e Recife são as sedes credenciadas. Porém, as capitais da Bahia e de Pernambuco estão sob observação e poderão ser excluídas. A Fifa admite realizar o torneio apenas com quatro sedes, o que não agrada o Governo Federal.
Segundo os dados divulgados nesta quarta, as obras em estádios para a Copa do Mundo custarão R$ 6,8 bilhões. A maioria do montante saíra dos cofres do Governo Federal : R$ 3,7 bilhões em financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Palco da final, o Maracanã enfrentou greves, mas retomou as obras. Foto: Divulgação
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