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terça-feira, 8 de maio de 2012

BONDINHO DO CABRAL - MP denuncia cinco funcionários por acidente com bondinho em Santa Teresa Só bagrinho !!!


Do UOL, no Rio

O MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) denunciou por homicídio e lesão corporal culposa (sem intenção) cinco funcionários da empresa responsável pelo serviço e manutenção dos bondinhos de Santa Teresa, bairro histórico da capital fluminense. Em agosto do ano passado, seis pessoas morreram e 48 ficaram feridas em um acidente com um dos bondinhos.

Para o MP, houve negligência durante o processo de manutenção dos bondinhos pelos funcionários da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística, a Central Logística. Se forem condenados, os denunciados poderão cumprir até dois anos de prisão.

Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) apontaram diversos problemas de manutenção no bonde, que não apresentava condições de segurança para os usuários. Segundo a análise pericial, vários foram os fatores que concorreram para o acidente, sendo a causa determinante a falha no sistema de freios do bonde.

Dentre os problemas relacionados à falta de manutenção, estavam a falta de procedimento de drenagem dos cilindros, o desgaste do compressor e peças remendadas de forma grosseira.

De acordo com o Ministério Público, anotações registradas no livro de manutenção da oficina de bondes demonstravam que o veículo acidentado apresentava problemas crônicos no sistema de frenagem, sendo a frequência dos reparos realizados desproporcional em comparação às realizadas nas demais composições e insuficiente para solucionar os problemas verificados.

Uma declaração registrada na apuração dos fatos, ainda segundo o MP, aponta que o bondinho "apresentava frequentemente problemas nas sapatas que precisavam ser trocadas com muita frequência, pois eram de má qualidade".

As denúncias foram ajuizadas pela titular da 5ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal, Janaína Marques Corrêa. Segundo ela, "os funcionários que trabalham diretamente como mecânicos e, principalmente, os seus supervisores, tinham o dever de retirar de circulação os veículos que não possuíam condições de uso, assim como de informar aos seus superiores da necessidade de equipamentos e investimentos para o regular funcionamento do serviço.”

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