Reporagem da Folha do último sábado (26) mostrou que de 2000 a 2005 Lupi era assessor-fantasma da liderança do PDT na Câmara dos Deputados em Brasília.
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Geraldo Magela - 17.nov.2011/Agência Senado
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, fala no Senado
Ao mesmo tempo, o ministro do Trabalho também ocupava o cargo de assessor de um vereador do seu partido na Câmara de vereadores do Rio, a quase 1.200 km da capital.
A Constituição proíbe a "acumulação remunerada de cargos públicos" e pode levar a ações judiciais por improbidade administrativa e peculato, com cobrança da devolução dos recursos recebidos de maneira irregular.
Ontem, a Comissão de Ética Pública da Presidência recomendou à presidente Dilma Rousseff a exoneração de Lupi do cargo de ministro do Trabalho.
Lupi foi envolvido nos últimos dias em uma série de irregularidades em convênios de sua pasta com entidades ligadas a seu partido.
OUTRO LADO
Lupi afirmou que "caso seja comprovada alguma irregularidade, será devolvido ao órgão valores recebidos que não estejam dentro da legislação".
Segundo a assessoria de imprensa, "está sendo encaminhada à Câmara Municipal [do Rio] uma consulta formal onde será analisada essa situação funcional".
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Editoria de Arte/Folhapress
Fonte Folha http://www1.folha.uol.com.br/poder/1014744-ministro-acumulou-ilegalmente-cargos-em-brasilia-e-no-rio.shtml
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