Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

HORROR EM TANABI - SP : Cachorra Laica perde parte da mandíbula após ser espancada em SP por causa de um celular

FABIANA SERAGUSA
DE SÃO PAULO
Uma cachorra de seis meses foi espancada neste sábado (11), em Tanabi (477 km de SP), e precisou passar por uma cirurgia para reconstrução da mandíbula. A mãe do dono da cachorra afirma que foi ele mesmo quem agrediu o animal.
Cão que ficou enterrado pode precisar de transfusão de sangue

De acordo com ela, o rapaz, de 18 anos, usou um pedaço de pau para bater em Laica, uma mestiça de boxer, porque ela havia mordido seu celular.

"Caíram pedaços da mandíbula, e o veterinário disse que não tem como colocar pino porque a outra parte está toda esfarelada", diz Fábia Mazza, presidente da Apata (Associação de Proteção dos Animais de Tanabi), que socorreu a cachorra e agora cuida do bicho.


Fábia Mazza/Divulgação

Cachorra Laica, que levou uma paulada e precisou de cirurgia para reconstruir a mandíbula 

"Ela abanava o rabo para a gente. Foi tão triste. Ela não estava chorando, estava pedindo ajud
a", afirma. Quem entrou em contato com a associação foi a mãe do dono, que disse ter implorado para que o filho parasse.

Ele foi levado à delegacia e liberado após a conclusão do boletim de ocorrência. A princípio, a agressão foi classificada como contravenção, mas a advogada da Apata solicitou ao delegado que o rapaz fosse enquadrado no artigo 32 da lei 9605/98, que se refere a crime de maus tratos --assim, a pena pode chegar a um ano de prisão. 

Laica ainda está internada. "Nossa preocupação é saber para onde ela vai agora. Ela precisará de alguém que dê comida e água na boca, só alimentação pastosa, pelo menos por enquanto. Ela precisa de cuidados e de tempo para se recuperar."
Neste domingo pela manhã, a ONG Ajudaa, de São José do Rio Preto, ofereceu auxílio, e Laica deve ser transferida até o fim do dia para o hospital veterinário de lá --que conta com mais recursos.
Quem quiser ajudar, pode procurar a ONG pelo telefone 0/xx/17/8801-2304.

Fonte Folha http://paper.li/patrulhadalama/1313406902?utm_source=subscription&utm_medium=email&utm_campaign=paper_sub

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