Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

TRÁFICO DE ARMAS NO RIO - Relatório da CPI é aprovado na @Alerj

Relatório apontou deficiências na fiscalização do mercado legal de armamento


O Globo

RIO - O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que investiga o tráfico de armas, munições e explosivos foi votado nesta quarta-feira. O documento foi aprovado com modificações. O relatório apontou deficiências na fiscalização do mercado legal de armas e na comunicação entre as polícias. A CPI foi presidida pelo deputado Marcelo Freixo (PSol).

- Embora esta CPI esteja lidando com uma questão nacional, foi importante que o Legislativo fluminense fizesse esta discussão, pois o Rio de Janeiro tem relevância no quadro de tráfico de armas. A comissão não teve o caráter de fazer punições, mas propor um debate abrangente no Congresso Nacional e, mudanças que podem ser tomadas pelos órgãos de segurança. Uma delas, inclusive, aconteceu durante os nossos trabalhos, quando o Exército trabalhou para aumentar o efetivo para a destruição de armas - afirmou o parlamentar.

O relatório irá agora para aprovação no plenário da Alerj. A CPI concluiu que a estrutura da Delegacia de Armas da Polícia Federal não conta pessoal suficiente para controlar o mercado de armamento legal. Apenas dois delegados e 13 agentes exercem essa função. Um dos pontos de discórdia, durante a votação, referiu-se aos direitos dos colecionadores, atiradores e caçadores. Para o deputado Flávio Bolsonaro (PP), que apresentou voto contrário, o relatório joga a responsabilidade do tráfico de armamentos nestes portadores de armas, que, segundo ele, são os mais fiscalizados.

De acordo com os dados reunidos pela CPI, 2.024 pessoas foram indiciadas, processadas ou presas na última década no estado, envolvidas com crimes de tráfico de armas ou relacionados. Entre elas, há 82 policiais militares, 32 bombeiros, 29 policiais civis, quatro agentes penitenciários, três policiais federais, 88 membros das Forças Armadas (65 do Exército, 12 da Marinha, 11 da Aeronáutica), dois guardas municipais e 250 civis, além de 1.531 pessoas sem qualificação

Fonte O globo Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/relatorio-da-cpi-do-trafico-de-armas-aprovado-na-alerj-3449574#ixzz1gbMttz9Y

    

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