Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sexta-feira, 8 de junho de 2012

SEM RUMO - Cabral estuda disputar prefeitura do Rio


Cabral revê plano de candidatura e estuda disputar prefeitura do Rio

Paulo de Tarso Lyra - Correio Braziliense

Sérgio Cabral, em encontro da cúpula do PMDB: proximidade com o ex-dono da Delta fez o prefeito do Rio se afastar do governador

Mesmo após escapar da convocação para depor na CPI mista do Congresso, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), não resistiu ao estrago que o escândalo tem provocado na imagem dos homens públicos flagrados com algum tipo de relação com os esquemas do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. E a pouca atuação partidária faz com que o PMDB comece a ter ressalvas na hora de defendê-lo. Governador reeleito, lembrado como exemplo de gestor na área de segurança pública graças à implantação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), Cabral está arredio, evita as entrevistas e vê ameaçados os sonhos políticos pós-2014, quando deixará o Palácio das Laranjeiras. De postulante ao cargo de vice em uma eventual chapa presidencial, começa a contentar-se com uma cadeira no Senado e vislumbra a disputa pela Prefeitura do Rio em 2016.


Mandato de senador, Cabral já teve. E na prefeitura, ele substituiria o grande afilhado político, Eduardo Paes (PMDB), que começa a ensaiar um distanciamento de seu ex-mentor. Precavido, Paes sabe que o desgaste de Cabral pode respingar na própria corrida por um novo mandato a partir de 2013. Desde que o escândalo envolvendo a Delta Nacional estourou, o abismo entre governador e prefeito aumentou ainda mais. “Antes, todos viam Paes como um secretário do governo Cabral. Agora, ele faz questão de mostrar que tem brilho próprio”, diz o dirigente de um partido aliado ao PMDB na prefeitura carioca.

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