Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

terça-feira, 26 de junho de 2012

TÁXIS NO RIO - Taxistas credenciados não se conformam com liberação do Galeão


Jornal O Dia 


Rio - A hostilidade entre os colegas de praça marcou o primeiro dia de liberação para os 33 mil taxistas do Rio circularem no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, depois da Rio+20.

O prefeito Eduardo Paes publicou nesta segunda-feira a resolução autorizando por mais um mês o acesso de todos os táxis legalizados ao embarque e desembarque do aeroporto.

Agente da Secretaria Municipal de Transporte inspeciona documento de taxistas | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

A medida desagradou aos motoristas das cooperativas — duas de táxis convencionais, os ‘amarelinhos’, e cinco de especiais — que operam ali. Eles pedem exclusividade, pois pagam taxas ao aeroporto. Os demais taxistas dizem que a liberação é justa, já que todos são legalizados.

Para evitar confusão, agente da Secretaria Municipal de Transportes e viatura da Polícia Militar faziam fiscalização no local. Porém, alguns motoristas ainda reclamavam. “Gente de fora acaba fazendo bagunça. Alguns taxistas vão para dentro do aeroporto buscar passageiro. E nós pagamos ao Galeão. Eles não. Falta fiscalização”, esbravejou Pedro Luiz, 38, que já trabalhava no aeroporto.

Já o ‘novo colega’, Fernando Cavalcante, afirma que são os cooperados do aeroporto os primeiros a causar problemas: “Eles amedrontam os passageiros, dizendo que não somos legalizados”. “Só fiscalizam os que são de fora. Devem parar os motoristas do aeroporto também. A lei é para todos”, critica o taxista Bruno Brasil, 32.

Em meio à confusão, os passageiros têm mais opções para seguir seus destinos. “Não precisamos esperar. Sou a favor de que todos tenham trabalhem”, defende a dançarina Luzia Bakee, 38.

Nova medida suspende "Boa Praça"

O novo esquema que libera o Galeão aos 33 mil taxistas suspendeu, temporariamente, o programa Táxi Boa Praça. Segundo a prefeitura, a mudança se deve a um apelo da população, que não estava satisfeita com o serviço.

O projeto credenciou, em janeiro, alguns taxistas para operarem em aeroportos e outras áreas. Com intuito de manter o sistema, Paes pediu que a Secretaria Municipal de Transportes apresente um reordenamento do programa, garantindo o acesso aos taxistas sem vínculo com o aeroporto.

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