Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sexta-feira, 15 de junho de 2012

CPI DO CACHOEIRA - CPI do Cachoeira interrompe trabalhos por 12 dias por #RIOmais20 e Festas juninas


Conferência Rio+20 paralisa as atividades da Comissão Parlamentar de Inquérito em momento de discussão sobre convocação de Pagot e Cavendish

Gabriel Castro
VEJA

O deputado Odair Cunha que foi escolhido hoje relator da CPI do Cachoeira (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Depois de uma sequência de sessões desgastantes, a CPI do Cachoeira interromperá as atividades durante toda a semana que vem. Por causa da conferência Rio+20, a Comissão Parlamentar de Inquérito só deve voltar a se reunir em 26 de junho. Ao todo, serão 12 dias sem sessões.

O intervalo chega num momento tenso dos trabalhos; os depoimentos dos governadoresMarconi Perillo (Goiás) e Agnelo Queiroz (Distrito Federal) foram desgastantes e a oposição acusa a base aliada de ter manobrado para evitar a convocação de duas figuras cujas revelações poderiam colocar o governo federal em situação delicada: o ex-presidente da construtora Delta, Fernando Cavendish, e Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

A próxima fase da CPI deve incluir oitivas com figuras ligadas aos governadores Perillo (PSDB) e Agnelo (PT). Entre as figuras que devem ser ouvidas, estão asessores diretos da dupla que foram flagrados em conversas com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira. "O objetivo é constatarmos o vínculo desses governos com a organização criminosa", diz o relator do colegiado, deputado Odair Cunha (PT-MG).

A CPI também deve aumentar a pressão para que os órgãos públicos compartilhem informações requisitadas pela comissão. Odair Cunha tem tido dificuldade em obter alguns dados, especialmente os da construtora Delta. Sem as informações em mão, fica mais difícil definir os próximos passos da CPI.

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