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sábado, 31 de março de 2012

LANCHAS DO PT - Falcão defende ministra de doações feitas ao PT de Santa Catarina

Presidente do PT julgou improcedente a acusação porque, na época, Ideli não era ministra 

Daiene Cardoso - Agência Estado

SÃO PAULO
- O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), saiu nesta sexta-feira, 30, em defesa da ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, no caso da doação ao PT de Santa Catarina feita por uma empresa que produziu lanchas-patrulha para o Ministério da Pesca, da qual Ideli foi titular.

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Reportagem publicada nesta sexta pelo jornal O Estado de S. Paulo afirma que, após ser contratada para construir lanchas-patrulha de mais de R$ 1 milhão cada para o Ministério da Pesca, a empresa Intech Boating foi procurada para doar R$ 150 mil ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina. O comitê financeiro do PT catarinense, de acordo com a reportagem, bancou 81% dos custos da campanha a governador em 2010 e a candidata do partido era Ideli, atual coordenadora política do governo e ex-ministra da Pesca.

Para Falcão, Ideli não pode ser culpada pela doação feita pela Intech Boating. "A própria reportagem mostra que Ideli não tem a ver com os acontecimentos", afirmou. "Ela não era ministra. Ela teve sua campanha em grande parte bancada pelo diretório (catarinense), o que é normal", avaliou Falcão, após participar do seminário "Governança Metropolitana - Desafios, Tendências e Perspectivas", promovido em um hotel da capital paulista pelo Instituto Lula e pela Fundação Perseu Abramo.

Na avaliação de Falcão, há contradições na entrevista do dono da Intech, José Antônio Galízio Neto, que "ora fala que foi procurado pelo ministério e ora fala que foi procurado por um candidato". "É preciso entender o que se passou, mas certamente a ministra não tem a ver nem com a doação nem com o destino da doação", afirmou.

Ideli participou do seminário nesta manhã. Não falou com a imprensa na chegada e saiu evitando os jornalistas. De acordo com Falcão, a ministra não pôde atender aos pedidos de entrevista porque tinha um compromisso.

Fonte Estadao

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