Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sábado, 8 de outubro de 2011

OPERAÇÃO BLACK OPS - Ação da PF contra fraude também investiga jogadores e artistas (E vai ter mais)

DE SÃO PAULO
DO RIO

Jogadores de futebol, artistas e empresários são investigados pela PF (Polícia Federal) por suspeita de usar um esquema de lavagem de dinheiro para comprar carros. Nesta sexta-feira, uma megaoperação resultou na prisão de ao menos 13 pessoas, entre elas três PMs e um israelense procurado pela Justiça americana sob acusação de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
De acordo com as investigações que levaram à operação Black Ops, a quadrilha importava carros usados ilegalmente e vendia como novos, para lavar dinheiro obtido com a exploração do caça-níquel. Os veículos vinham dos Estados Unidos e eram importados ilegalmente.
Divulgação/PF
Dois carros foram apreendidos em um depósito da quadrilha na zona norte do Rio
Dois carros foram apreendidos em um depósito da quadrilha na zona norte do Rio
Segundo a polícia, o esquema era comandado do Rio, mas atingia outros Estados. A operação da PF desta sexta, em conjunto com a Receita Federal, foi realizada em 13 Estados e no Distrito Federal.
De acordo com a Receita Federal, os veículos eram vendidos por valores que variavam de R$ 100 mil a R$ 1,5 milhão.
Conforme informações da TV Globo, também foram apreendidos veículos que já haviam saído das lojas, como o Hummer, avaliado em R$ 300 mil, dos jogadores de futebol Kleberson, do Atlético-PR e pentacampeão com a seleção em 2002 e  Emerson Sheik, do Corinthians; Diguinho, do Fluminense e os cantores Latino e Belo.
Para a PF, os compradores teriam conhecimento das irregularidades. A maior parte dos pagamentos era feita em dinheiro.
Além de carros, durante a ação também foram apreendidos valores em dinheiro e joias.
A Justiça Federal expediu 22 mandados de prisão --nove pessoas ainda estão foragidas. A Polícia Federal informa que o valor de imóveis e veículos a ser apreendido é de cerca de R$ 50 milhões.
INTERIOR DE SP


A investigação da operação Black Ops contou com o apoio de agências de inteligência de Israel, da Inglaterra e dos Estados Unidos. A ação contra o grupo foi feita em 13 Estados e no Distrito Federal.
Divulgação/PF
Polícia apreende dinheiro na casa de um dos presos, no Rio
Polícia apreende dinheiro na casa de um dos presos, no Rio
No interior de São Paulo, os policiais apreenderam três carros de luxo durante ações ligadas à operação.
Em Ribeirão Preto (313 km de SP), de acordo com a PF, foram apreendidos um Lamborghini e um Ford Mustang 500. Já em Barretos (423 km de SP), o alvo da apreensão foi um Ford Mustang 300. Dez policiais federais de Ribeirão Preto participaram da ação.
Os veículos foram encaminhados à Receita Federal e ficarão à disposição da Justiça Federal do Rio.
INVESTIGAÇÃO
Cerca de 150 servidores da Receita Federal e 500 policiais federais foram deslocados para cumprir 22 mandados de prisão e 119 de busca e apreensão. Além disso, será realizado bloqueio bens estimados no valor de R$ 50 milhões.
Os mandados, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Estado do Rio de Janeiro, abrangem escritórios das empresas relacionadas ao esquema, revendedoras de veículos, comissárias de despacho aduaneiro e residências das pessoas supostamente envolvidas, além da apreensão de veículos importados identificados como contrabandeados pelo grupo.
Entre outros crimes, o grupo atua na importação de veículos de luxo usados de várias marcas e modelos.
A importação desses carros, segundo a Receita Federal, não é autorizada, com exceção daqueles com mais de trinta anos de fabricação e os recebidos por herança, por exemplo.
Em diversos processos de importação, não houve o fechamento de câmbio da operação, apontando que o pagamento ao exportador estrangeiro teria se dado por outro meio.
Os membros da máfia israelense integram uma organização conhecida como "Abergil Family" (Clã Albergil), que está envolvida em esquemas ilícitos em diversos países, como agiotagem, prostituição, jogo ilegal e tráfico de drogas, afirma a Polícia Federal.

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