Gurczynska, que está sob forte esquema de segurança e pediu para não ter o rosto fotografado, afirmou que o ex-presidente da Bancoop Luiz Malheiro, morto em acidente de carro em 2004, realizava encontros após os saques com João Vaccari Neto, então presidente do Sindicato dos Bancários e hoje tesoureiro nacional do PT. O segurança afirmou que Malheiro também era escoltado para encontros com Ricardo Berzoini, na época em que este já era ministro da Previdência. ( Base governista derruba requerimento para convocação de promotor do caso Bancoop )
" Se pedia escolta, era para escoltar alguma coisa "
O segurança disse ainda que a secretária particular de Luiz Malheiro, Helena Lage, programava os saques, enviava funcionários do baixo escalão administrativo da Bancoop e encomendava a escolta de seguranças. O irmão de Luiz, Hélio Malheiro, também seria testemunha do esquema.
Berzoini não foi localizado no celular na noite desta quarta-feira. A assessoria de imprensa do PT informou que Vaccari Neto não concederia entrevista nem faria qualquer manifestação sobre o caso. Em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo" desta quarta, Vaccari negou a existência de caixa dois no PT e o rombo de R$ 100 milhões na Bancoop, cifra estimada pelo MP. Seu advogado, Luiz Flávio D'Urso, disse que Vaccari só passou a gerir a Bancoop em 2005 e que Gurczynska sequer afirma ter visto a suposta entrega de dinheiro.
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