Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sábado, 13 de março de 2010

ECONOMIA/NEGÓCIOS - Petrobrás faz nova licitação para escolha de agências

Marili Ribeiro
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A Petrobrás abriu novo processo licitatório para contratação de três agências de propaganda. Vai publicar o edital da concorrência na próxima terça-feira, dia 16. O processo anterior foi cancelado por suspeita de irregularidade. O resultado vazou horas antes do anúncio oficial e acabou publicado em site da imprensa especializada no meio publicitário.

A verba de propaganda da Petrobrás é de R$ 250 milhões anuais - que é dividida entre três agências selecionadas. Os documentos com as regras para a nova concorrência vão estar à disposição das interessadas na sede da estatal, no Rio de Janeiro. No processo que acabou suspenso, 18 agências entraram da disputa.

Segundo a Petrobrás, o cancelamento se deu para que não restasse a menor dúvida quanto à lisura de suas licitações. A companhia não admitiu o vazamento de informações. Limitou-se a comunicar que houve coincidência entre o resultado divulgado e os nomes citados no site horas antes. Entretanto, 15 das 18 agências que estavam participando do processo ameaçaram entrar com recurso por conta do vazamento dos nomes das agências classificadas. Duas das agências classificadas já atendem à estatal - a Quê e Heads. A outra escolhida foi a japonesa Dentsu.

AUDITORIA

No comunicado sobre a atual abertura de concorrência, a Petrobrás informa que "o edital foi aprimorado, vedando a identificação dos lacres dos envelopes entregues às agências participantes. Haverá um auditor acompanhando todo o processo da concorrência".

O novo contrato terá a mesma duração de dois anos e poderá ser renovado por igual período. As agências que atendem a companhia até momento - além das duas citadas, a F/Nazca Saatchi & Saatchi -, tiveram seus contratos prorrogados até que a nova licitação seja concluída.

Publicitários consultados sobre a disposição de participar da nova licitação dizem temer investir na seleção para depois tudo terminar numa "concorrência viciada". Para eles, a escolha parece ser política.

 

 

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