Em encontro com empresários, ministra afirma que pode decretar feriado em São Paulo para combater o trânsito em dia de jogo
Beatriz Ferrari - Veja
Para a ministra Miriam Belchior, as obras para a Copa em SP estão com bom andamento (Agência Brasil)
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, defendeu nesta segunda-feira, em encontro com o Grupo de Líderes Empresariais (Lide), que as obras de mobilidade urbana necessárias para as cidades que acolherão os jogos da Copa do Mundo não são essenciais para a realização dos jogos. A ministra afirmou que as licitações para essas obras estão saindo apenas agora, para serem iniciadas no ano que vem. Segundo ela, tais obras não são fundamentais para a Copa. “O governo considera essencial para a operacionalização dos jogos as obras em estádios, portos, aeroportos e rede hoteleira. As obras de mobilidade urbana são legado, mas não são fundamentais. Posso decretar um feriado em São Paulo no dia do jogo e garantir que não tenha trânsito”, justificou a ministra.
Miriam afirmou que o governo está, atualmente, na segunda etapa de preparação para as obras da Copa do Mundo de 2014. De acordo com a ministra, esse ciclo inclui o planejamento de obras nas áreas de segurança e telecomunicações. Ainda há uma terceira etapa que se refere à operação propriamente dita, ou seja, a conclusão das obras. Para isso, a ministra afirmou que ainda não há prazo, porque depende de fatores externos. "Para definir a malha aeroviária, por exemplo, é preciso esperar a tabela da Copa do Mundo, para saber que país joga em que cidade-sede e em que ordem", explica.
A primeira etapa, segundo Miriam, foi vencida em janeiro de 2010 e se referia à definição dos investimentos que exigem um tempo de maturação mais longo, como estádios e aeroportos.
Obras – Sobre as obras de construção e reforma de estádios, Miriam Belchior admitiu que, especificamente, o estádio de Natal (RN) está muito atrasado. Para São Paulo, a avaliação é de que a cidade conseguirá recuperar o tempo perdido.
Questionada por um dos empresários presentes se o acréscimo de 1 bilhão de reais na obras da Copa em relação ao planejamento original era uma falta de controle financeiro do governo, Miriam justificou que o valor dos estádios cresceu porque a Fifa exigiu requisitos adicionais que encareceram os projetos originais. "Naturalmente isso tem um desdobramento nos custos. E é preciso considerar os reajustes contratuais", justificou.
Com relação aos aeroportos, Miriam Belchior afirmou que o governo está acelerando os trâmites para viabilizar as concessões em Guarulhos, Viracopos e Brasília. “Fizemos uma reunião na semana passada e o governo decidiu um modelo de concessão que irá para o Tribunal de Contas da União na semana do dia 10 de outubro”, disse a ministra. Ela prevê que em dezembro já será possível oferecer ao setor privado a concessão dos três aeroportos. Os próximos aeroportos a entrar no modelo acertado na semana passada são Confins, em Belo Horizonte (MG), e Galeão, no Rio de Janeiro (RJ).
Olimpíadas - A ministra não se mostrou preocupada com as obras para os Jogos Olímpicos. "Muitas das obras já eram previstas para a Copa. As ações já estão bem antecipadas", afirmou.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, defendeu nesta segunda-feira, em encontro com o Grupo de Líderes Empresariais (Lide), que as obras de mobilidade urbana necessárias para as cidades que acolherão os jogos da Copa do Mundo não são essenciais para a realização dos jogos. A ministra afirmou que as licitações para essas obras estão saindo apenas agora, para serem iniciadas no ano que vem. Segundo ela, tais obras não são fundamentais para a Copa. “O governo considera essencial para a operacionalização dos jogos as obras em estádios, portos, aeroportos e rede hoteleira. As obras de mobilidade urbana são legado, mas não são fundamentais. Posso decretar um feriado em São Paulo no dia do jogo e garantir que não tenha trânsito”, justificou a ministra.
Miriam afirmou que o governo está, atualmente, na segunda etapa de preparação para as obras da Copa do Mundo de 2014. De acordo com a ministra, esse ciclo inclui o planejamento de obras nas áreas de segurança e telecomunicações. Ainda há uma terceira etapa que se refere à operação propriamente dita, ou seja, a conclusão das obras. Para isso, a ministra afirmou que ainda não há prazo, porque depende de fatores externos. "Para definir a malha aeroviária, por exemplo, é preciso esperar a tabela da Copa do Mundo, para saber que país joga em que cidade-sede e em que ordem", explica.
A primeira etapa, segundo Miriam, foi vencida em janeiro de 2010 e se referia à definição dos investimentos que exigem um tempo de maturação mais longo, como estádios e aeroportos.
Obras – Sobre as obras de construção e reforma de estádios, Miriam Belchior admitiu que, especificamente, o estádio de Natal (RN) está muito atrasado. Para São Paulo, a avaliação é de que a cidade conseguirá recuperar o tempo perdido.
Questionada por um dos empresários presentes se o acréscimo de 1 bilhão de reais na obras da Copa em relação ao planejamento original era uma falta de controle financeiro do governo, Miriam justificou que o valor dos estádios cresceu porque a Fifa exigiu requisitos adicionais que encareceram os projetos originais. "Naturalmente isso tem um desdobramento nos custos. E é preciso considerar os reajustes contratuais", justificou.
Com relação aos aeroportos, Miriam Belchior afirmou que o governo está acelerando os trâmites para viabilizar as concessões em Guarulhos, Viracopos e Brasília. “Fizemos uma reunião na semana passada e o governo decidiu um modelo de concessão que irá para o Tribunal de Contas da União na semana do dia 10 de outubro”, disse a ministra. Ela prevê que em dezembro já será possível oferecer ao setor privado a concessão dos três aeroportos. Os próximos aeroportos a entrar no modelo acertado na semana passada são Confins, em Belo Horizonte (MG), e Galeão, no Rio de Janeiro (RJ).
Olimpíadas - A ministra não se mostrou preocupada com as obras para os Jogos Olímpicos. "Muitas das obras já eram previstas para a Copa. As ações já estão bem antecipadas", afirmou.
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