Docente foi atingida no quadril e não corre o risco de morrer. Motivos do crime ainda são desconhecidos
22 de setembro de 2011
17h 18
Priscila Trindade e Pedro da Rocha - estadão.com.br
SÃO PAULO - O corpo do estudante de 10 anos que atirou na professora e depois se matou dentro da sala de aula na escola Professora Alcina Dantas Feijão em São Caetano do Sul no ABC, está sendo velado no Cemitério das Lágrimas nesta sexta-feira, 23.
22 de setembro de 2011
17h 18
Priscila Trindade e Pedro da Rocha - estadão.com.br
SÃO PAULO - O corpo do estudante de 10 anos que atirou na professora e depois se matou dentro da sala de aula na escola Professora Alcina Dantas Feijão em São Caetano do Sul no ABC, está sendo velado no Cemitério das Lágrimas nesta sexta-feira, 23.
'Ele era a alegria do pai dele, um menino muito responsável, só tirava notas boas, ele cuidava do irmão mais velho (de 17 anos)', disse o tio de D., Maurílio Nogueira, 47 anos, na frente do velório.
Abalado, Adalto de Paula, primo da mãe de D., relatou à reportagem do estadão.com.br que uma das hipóteses para a tragédia seria ‘o D. ter pego a arma por curiosidade, levado para a escola, mostrado a um colega de sala, e a arma ter disparado acidentalmente, atingindo a professora. Com medo da punição e das consequências, ele se matou. ’
Adalto disse ainda que o menor estava feliz na noite anterior ao crime e que ele havia ido brincar em sua casa com seu filho de 9 anos.
O enterro deve acontecer até as 16 horas desta sexta-feira, 23, com local a definir. O pai quer que seja no Cemitério das Lágrimas, destinado para adultos. Mas poderá ser também no Cemitério Cerâmica. Parentes que moram em Minas Gerais estão vindo para São Paulo para acompanhar o funeral.
O crime. Segundo a Prefeitura da cidade, o aluno do 4º ano disparou contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, e, em seguida, se retirou da sala e atirou na própria cabeça.
O aluno foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, na Avenida Keneddy, em São Caetano, onde sofreu duas paradas cardíacas. Ele morreu por volta das 16h50. O corpo saiu do hospital e, por volta das 20h30, estava no Instituto Médico Legal (IML) do município.
Abalado, Adalto de Paula, primo da mãe de D., relatou à reportagem do estadão.com.br que uma das hipóteses para a tragédia seria ‘o D. ter pego a arma por curiosidade, levado para a escola, mostrado a um colega de sala, e a arma ter disparado acidentalmente, atingindo a professora. Com medo da punição e das consequências, ele se matou. ’
Adalto disse ainda que o menor estava feliz na noite anterior ao crime e que ele havia ido brincar em sua casa com seu filho de 9 anos.
O enterro deve acontecer até as 16 horas desta sexta-feira, 23, com local a definir. O pai quer que seja no Cemitério das Lágrimas, destinado para adultos. Mas poderá ser também no Cemitério Cerâmica. Parentes que moram em Minas Gerais estão vindo para São Paulo para acompanhar o funeral.
O crime. Segundo a Prefeitura da cidade, o aluno do 4º ano disparou contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, e, em seguida, se retirou da sala e atirou na própria cabeça.
O aluno foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, na Avenida Keneddy, em São Caetano, onde sofreu duas paradas cardíacas. Ele morreu por volta das 16h50. O corpo saiu do hospital e, por volta das 20h30, estava no Instituto Médico Legal (IML) do município.
A professora foi socorrida pelo helicóptero Águia da Polícia Militar e levada para o Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ela foi atingida na região posterior do lado esquerdo na altura do quadril e sofreu uma fratura no joelho direito. Seu estado de saúde é considerado leve/moderado e ela não corre risco de morte.
A prefeitura informou que as aulas na escola, que alcançou o primeiro lugar no desempenho no Enem 2010 entre as públicas de São Paulo, estão suspensas na quinta-feira à noite e na sexta-feira.
A prefeitura informou que as aulas na escola, que alcançou o primeiro lugar no desempenho no Enem 2010 entre as públicas de São Paulo, estão suspensas na quinta-feira à noite e na sexta-feira.
Imprevisível. O secretário de Segurança Pública de São Caetano do Sul, Moacyr Rodrigues, afirmou durante entrevista concedida à imprensa nesta quinta-feira, 22, que seria impossível prever a tragédia na Escola Professora Alcina Dantas Feijão. "Não há como prever um evento desse", disse. O secretário afirmou ainda que há ronda reforçada nos colégios.
Policial. Uma aluna da escola, de 15 anos, relatou à rádio Estadão/ESPN que o garoto pegou a arma do pai, que é policial. Segundo a adolescente, o policial sentiu falta do revólver e foi até a escola conversar com o filho mais velho, da mesma idade da adolescente, para saber se ele havia pegado a arma. O jovem negou e o pai foi embora, sem desconfiar que o filho mais novo poderia estar com o revólver
Policial. Uma aluna da escola, de 15 anos, relatou à rádio Estadão/ESPN que o garoto pegou a arma do pai, que é policial. Segundo a adolescente, o policial sentiu falta do revólver e foi até a escola conversar com o filho mais velho, da mesma idade da adolescente, para saber se ele havia pegado a arma. O jovem negou e o pai foi embora, sem desconfiar que o filho mais novo poderia estar com o revólver
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