Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sábado, 13 de março de 2010

ECONOMIA/NEGÓCIOS -Petrobras deve divulgar lucro de até R$ 7,8 bi no trimestre


São Paulo - Ultimamente a palavra de ordem para o investidor quando o assunto é Petrobras é aguardar. Há meses o mercado espera atento a uma definição de como será o processo de capitalização da estatal visando a exploração do petróleo na camada pré-sal. E há duas semanas os acionistas aguardam a divulgação dos resultados da empresa referentes ao último trimestre de 2009. O balanço deveria ter saído no dia 26 de fevereiro, mas foi adiado para a próxima sexta-feira (19/03). Apesar do suspense, segundo os analistas ouvidos pelo Portal Exame, o resultado não deve trazer surpresas.
As seis corretoras ouvidas preveem um lucro de 6,8 bilhões e 7,8 bilhões de reais no quarto trimestre. Entre janeiro e setembro, a estatal acumulou um ganho líquido de. 20,85 bilhões de reais. Veja abaixo a previsão dos analistas:
CorretoraLucro Líquido (bilhões de reais)Receita Líquida (bilhões de reais)Ebitda (bilhões de reais)
Geração Futuro7,7049,2015,27
SLW6,8050,0014,50
Planner7,2048,0015,10
Ágora7,1048,6014,80
Souza Barros7,33não divulgado16,23
Wintrade7,8048,5014,20

O desempenho da Petrobras, deve refletir o comportamento de algumas variáveis típicas do setor. "A receita vai vir impulsionada pela melhora no volume de produção e vendas no fim do ano. A ascensão do preço do petróleo e derivados também deve impulsionar a receita", diz Lucas Brendler, analista de investimentos do Banco Geração Futuro.
Os números falam por si e mostram que a variável preço deve ser decisiva nos resultados da Petrobras. No quarto trimestre de 2008, a cotação média do barril de petróleo estava em torno dos 55,5 dólares. Ano passado, no mesmo período, o preço do barril chegou a 77 dólares.
Além disso, os analistas afirmam ainda que a companhia possui atualmente um bom perfil de endividamento, com alavancagem adequada. "Além de ter obtido melhores margens em 2009, a empresa também não prevê despesas extraordinárias", destaca Luiz Octávio Broad, analista da Ágora Invest.




 


 

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