Cinco das seis empresas que tiveram sigilo quebrado no caso do mensalão do DEM têm contratos com órgãos federais
CGU expede notificações para verificar a licitude e o cumprimento de convênios com verbas federais entre as firmas e o governo Arruda
De Fernanda Odilla:
Cinco das seis empresas que tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) sob suspeita de financiarem o mensalão do DEM no Distrito Federal receberam R$ 471,5 milhões da União, em contratos com diferentes ministérios, entre 2006 e 2009.
Nos últimos dois anos, por exemplo, a Linknet recebeu repasses até da CGU (Controladoria-Geral da União), que afirma haver indícios para declarar inidôneas empresas que ganharam verbas federais e são investigadas no esquema de corrupção do governo de José Roberto Arruda (sem partido).
Para averiguar a licitude dos repasses e o cumprimento dos contratos, a CGU expediu 130 notificações para rastrear convênios com verbas federais firmados entre as empresas investigadas e o governo do DF. Se forem carimbadas como inidôneas, as empresas ficam impedidas de firmar novos contratos com a administração pública e os convênios já em vigor teriam repasses suspensos.
O fato de essas empresas terem recebido verba da União e estarem sendo investigadas pela Polícia Federal não significa que elas cometeram atos ilícitos ao firmar contratos com o governo federal, nem que esses contratos sejam irregulares. Assinante do jornal leia mais em: União dá R$ 471 mi a investigadas no DF
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