Relatório da Aeronáutica já teria sido entregue ao ministro Nelson Jobim. Recomendação contraria Lula, que já anunciou negociações com a França.
O relatório técnico da Força Aérea Brasileira (FAB) sobre a avaliação dos caças que disputam a concorrência para servir às Forças Armadas apontou preferência da Aeronáutica pelo modelo sueco, o Gripen NG.
A recomendação contraria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que já manifestaram publicamente a preferência pelo francês Rafale. A decisão final é de Lula, que pode desconsiderar o relatório. A informação foi publicada nesta terça-feira (5) pelo jornal "Folha de São Paulo".
De acordo com a reportagem, o modelo sueco é o preferido da FAB principalmente pela questão econômica. A expectativa é que o Gripen NG custe a metade do preço do Rafale. O custo de manutenção também seria bem menor do que o principal concorrente. Quem vai arcar com o custo de manutenção é a própria FAB, o que justificaria a maior preocupação com o aspecto econômico.
A principal crítica que tem sido feito aos caças suecos é ao fato de o modelo ser monomotor enquanto os concorrentes Rafale e o norte-americano Super Hornet terem dois motores. Este questionamento ao caça sueco, no entanto, não foi endossado pela FAB, que não considerou este fato como negativo. Para a Aeronáutica, segundo o jornal, este é um problema menor em aviões modernos e influencia pouco na incidência de acidentes.
A recomendação da Aeronáutica deve criar constrangimentos para Lula e Jobim, uma vez que em 7 de setembro chegou a ser anunciada a decisão do Brasil de entrar em negociações com a França para a compra do Rafale. O anúncio aconteceu na presença do presidente Nicolas Sarkozy.
Segundo a reportagem, o principal problema apontado é que o modelo francês é um caça pronto, enquanto o sueco ainda está em desenvolvimento. Por isso, a transferência de tecnologia seria maior se o negócio fosse fechado em torno do Gripen NG. Outro fator que pesaria contra o Rafale seria o econômico. De acordo com o jornal, o preço foi considerado como proibitivo pelo relatório da FAB. O modelo francês, aliás, teria sido apontado como o pior dos três concorrentes, de acordo com o jornal.
De acordo com a "Folha de São Paulo", o relatório foi concluído pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronaves de Combate (Copac) e já foi ratificado pelo Comando da Aeronáutica no dia 18 de dezembro. O trabalho já teria chegado às mãos de Jobim.
A assessoria do ministério da Defesa disse ao G1 que Jobim só tratará do tema na próxima semana, quando retorna de férias. O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica afirmou que a FAB só se manifestará oficialmente junto com o ministério.
Apesar da questão técnica, a decisão final cabe ao presidente Lula. Ele pode ignorar a preferência da FAB e escolher qualquer um dos três modelos que seguem na concorrência. A tendência é que o escolhido seja anunciado no início deste ano.
A recomendação contraria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que já manifestaram publicamente a preferência pelo francês Rafale. A decisão final é de Lula, que pode desconsiderar o relatório. A informação foi publicada nesta terça-feira (5) pelo jornal "Folha de São Paulo".
De acordo com a reportagem, o modelo sueco é o preferido da FAB principalmente pela questão econômica. A expectativa é que o Gripen NG custe a metade do preço do Rafale. O custo de manutenção também seria bem menor do que o principal concorrente. Quem vai arcar com o custo de manutenção é a própria FAB, o que justificaria a maior preocupação com o aspecto econômico.
A principal crítica que tem sido feito aos caças suecos é ao fato de o modelo ser monomotor enquanto os concorrentes Rafale e o norte-americano Super Hornet terem dois motores. Este questionamento ao caça sueco, no entanto, não foi endossado pela FAB, que não considerou este fato como negativo. Para a Aeronáutica, segundo o jornal, este é um problema menor em aviões modernos e influencia pouco na incidência de acidentes.
A recomendação da Aeronáutica deve criar constrangimentos para Lula e Jobim, uma vez que em 7 de setembro chegou a ser anunciada a decisão do Brasil de entrar em negociações com a França para a compra do Rafale. O anúncio aconteceu na presença do presidente Nicolas Sarkozy.
Segundo a reportagem, o principal problema apontado é que o modelo francês é um caça pronto, enquanto o sueco ainda está em desenvolvimento. Por isso, a transferência de tecnologia seria maior se o negócio fosse fechado em torno do Gripen NG. Outro fator que pesaria contra o Rafale seria o econômico. De acordo com o jornal, o preço foi considerado como proibitivo pelo relatório da FAB. O modelo francês, aliás, teria sido apontado como o pior dos três concorrentes, de acordo com o jornal.
De acordo com a "Folha de São Paulo", o relatório foi concluído pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronaves de Combate (Copac) e já foi ratificado pelo Comando da Aeronáutica no dia 18 de dezembro. O trabalho já teria chegado às mãos de Jobim.
A assessoria do ministério da Defesa disse ao G1 que Jobim só tratará do tema na próxima semana, quando retorna de férias. O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica afirmou que a FAB só se manifestará oficialmente junto com o ministério.
Apesar da questão técnica, a decisão final cabe ao presidente Lula. Ele pode ignorar a preferência da FAB e escolher qualquer um dos três modelos que seguem na concorrência. A tendência é que o escolhido seja anunciado no início deste ano.
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