deu na folha
Relatório final da Operação Castelo de Areia sustenta que Camargo Corrêa fazia "contabilidade paralela" para propina
Delegado afirma que essas contas eram irrigadas por superfaturamento de obras; empresa nega acusações e critica vazamento de dados
Diretores da empreiteira Camargo Corrêa, investigada na Operação Castelo de Areia tinham, segundo a Polícia Federal, uma "contabilidade paralela", que seria destinada a pagamentos de propinas tanto no Brasil como no exterior.
As suspeitas aparecem no relatório final da PF nesse caso, assinado pelo delegado Otavio Margonari Russo. Desde o início do caso a defesa da Camargo Corrêa nega as acusações.
"A documentação aponta para a existência de uma contabilidade paralela, cujas receitas ilícitas provavelmente relacionam-se a superfaturamento de obras públicas", escrevem os policiais no relatório.
Ainda de acordo com a PF, as saídas de caixa dessa contabilidade seriam direcionadas "ao pagamento de vantagens pecuniárias aos mais diversos agentes públicos, transações estas que ocorreriam tanto dentro quanto fora do país".
O advogado Celso Vilardi, que defende a Camargo Corrêa, repetiu que lamenta o "vazamento criminoso" de documentos apreendidos durante a operação e disse que já pediu investigação sobre isso. Assinante do jornal leia mais em: Contas no exterior alimentaram caixa 2 de empresa, diz PF
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