Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

terça-feira, 12 de junho de 2012

CPI DO CACHOEIRA - O que dirá Perillo



Defesa preparada

Marconi Perillo passou a segunda-feira em Brasília conversando com representantes de todos os partidos com cadeiras na CPI mista do Cachoeira. Por telefone ou em audiências pessoais no apartamento funcional do senador Cyro Miranda e no escritório de representação do governo de Goiás no DF, Perillo antecipou sua defesa para três possíveis frentes de ataque na CPI: a venda da casa, os pagamentos ao radialista Luiz Carlos Bordoni e a nomeação de comparsas do bicheiro Carlinhos Cachoeira no governo goiano.

Com uma infinidade de documentos e argumentos fornecidos pelos advogados, Perillo negará tudo. Sobre questões, como a venda da casa, ele foi orientado a ser firme, manifestar indignação por ser vítima do que classifica de “ataques pessoais”, de “perseguição política”.

Perillo terá à sua disposição ainda um quadro comparativo das diferentes versões da venda da casa para mostrar que “agiu de boa-fé” e que não há contradição no caso.

A nomeação de integrantes do esquema de Cachoeira será transformada por Perillo em “indicações políticas de aliados políticos” que ele desconhecia. Sobre a guerra de versões com o radialista, o tucano negará as acusações e dirá que já acionou o radialista na Justiça.

Por Lauro Jardim
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