O globo
Fernanda Baldioti (fernanda.baldioti@oglobo.com.br) e Waleska Borges (waleska.borges@oglobo.com.br)
RIO - Um bueiro solta fumaça, na manhã desta segunda-feira, na Rua Barata Ribeiro, altura do número 577, perto da Rua Raimundo Correia, em Copacabana. O local foi isolado, e faixa da esquerda da pista está fechada ao trânsito no trecho, o que provoca retenções no trânsito. Segundo a Light, equipes da concessionária estão no local fazendo os procedimentos de retirada de água da caixa subterrânea. Ainda de acordo com a Light, não houve interrupção no fornecimento de energia.
Duas lojas próximas à área do incidente ficaram mais tempo fechadas nesta manhã por causa do risco de explosão, segundo informou a rádio CBN.
Na noite da última quinta, bombeiros do quartel de Copacabana foram chamados para a esquina da Rua Hilário de Gouveia com a Avenida Nossa Senhora de Copacabana por causa da fumaça liberada por um bueiro. Equipes da Light e da CEG estiveram no local e constaram que não houve problemas técnicos. A fumaça foi causada por um morador de rua que jogou roupas velhas no bueiro, que acabaram pegando fogo com o calor. Mais cedo, colunas de fumaça preta saíram de um bueiro na Rua Buenos Aires, na altura do número 256, no Centro, deixando pedestres e comerciantes apreensivos. A rua precisou ser fechada na altura da Avenida Passos. O Corpo de Bombeiros e técnicos da Light estiveram no local e fizeram a vistoria.
Também na madrugada de quinta, a empresa que realiza para a prefeitura do Rio o mapeamento independente do subsolo da cidade informou ter encontrado outros seis bueiros com alto risco de explosão. Os tampões estão localizados na Avenida Presidente Vargas, no Centro, e nas ruas Hadock Lobo e São Francisco Xavier, na Tijuca.
Os técnicos identificaram presença de gás em todas as unidades, e informaram o fato imediatamente ao Centro de Operações Rio e às concessionárias Light e CEG. Os bueiros foram isolados e sinalizados para reparo imediato. Desde o inicio da operação, em 12 de agosto, foram vistoriados 3.679 bueiros na cidade. O monitoramento, que durará seis meses, é uma cooperação entre a Prefeitura do Rio, Governo do Estado, Ministério Público e Conselho Regional de Engenharia (Crea-RJ).
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