Agência Brasil
Publicação: 05/03/2010 20:11
Publicação: 05/03/2010 20:11
Brasília – O primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi decidiu cancelar a visita oficial que faria ao Brasil na próxima terça-feira (9). A visita ocorreria no momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem de decidir se concede asilo político ao ex-ativista italiano Cesare Battisti – acusado de homicídio em seu país.
A expectativa é que Berlusconi venha ao Brasil no próximo mês, segundo o Itamaraty. A previsão inicial era de que Lula recebesse Berlusconi na terça-feira, por volta do meio dia. Em seguida, o primeiro-ministro italiano participaria de um seminário com empresários dos dois países.
Os governos brasileiro e italiano estão em lados opostos na questão da extradição de Battisti. No ano passado, o Ministério da Justiça do Brasil optou pela permanência do ex-ativista no país o que provocou reações do governo italiano e de parentes de vítimas.
O italiano foi condenado, no seu país, à prisão perpétua por acusação de envolvimento em quatro assassinatos. Em 2007, ele foi preso no Brasil pela Polícia Federal. Battisti argumenta, por sua vez, que foi vítima de uma delação premiada forjada.
O ministério das Relações Exteriores da Itália reagiu com uma nota na qual, além de condenar a decisão do ex-ministro da Justiça, Tarso Genro, solicita diretamente que Lula reconsiderasse a decisão. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela extradição do italiano, mas reconheceu que a última palavra sobre o caso deve ser de Lula.
A expectativa é que Berlusconi venha ao Brasil no próximo mês, segundo o Itamaraty. A previsão inicial era de que Lula recebesse Berlusconi na terça-feira, por volta do meio dia. Em seguida, o primeiro-ministro italiano participaria de um seminário com empresários dos dois países.
Os governos brasileiro e italiano estão em lados opostos na questão da extradição de Battisti. No ano passado, o Ministério da Justiça do Brasil optou pela permanência do ex-ativista no país o que provocou reações do governo italiano e de parentes de vítimas.
O italiano foi condenado, no seu país, à prisão perpétua por acusação de envolvimento em quatro assassinatos. Em 2007, ele foi preso no Brasil pela Polícia Federal. Battisti argumenta, por sua vez, que foi vítima de uma delação premiada forjada.
O ministério das Relações Exteriores da Itália reagiu com uma nota na qual, além de condenar a decisão do ex-ministro da Justiça, Tarso Genro, solicita diretamente que Lula reconsiderasse a decisão. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela extradição do italiano, mas reconheceu que a última palavra sobre o caso deve ser de Lula.
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