Disputa étnica e religiosa mata 500 pessoas no país, que enfrenta também vácuo de poder
Em meio a uma grave crise política que já afeta a exploração de suas ricas reservas de petróleo, a Nigéria foi palco, no último fim de semana, de um massacre de 500 pessoas — a maioria cristãos de aldeias próximas à cidade de Jos, no centro do país.
A violência, atribuída pelo governo a muçulmanos, tem origem numa profunda divisão étnica e religiosa: a população nigeriana é formada 50% por muçulmanos (localizados mais ao norte) e 40% por cristãos (predominantes no sul do país).
Jos está localizada numa região conhecida como "cinturão do meio", repleta de minas e outros recursos naturais, quedas d’água, assim como vida selvagem, sendo o principal polo turístico da Nigéria.
No entanto, ali também dezenas de grupos étnicos seguidores das duas religiões disputam essa riqueza. Desde 1999, os confrontos já deixaram mais de 12 mil mortos, o que levou ontem o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a pedir moderação.
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