Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mensalão do DEM - Arruda ainda controla a situação


Com saída de Prudente, aliados de Arruda abrem caminho para retomar Câmara do DF
De Isabel Braga e Bernardo Mello Franco:(Globo)
A tropa de choque do governador José Roberto Arruda (ex-DEM) detonou ontem uma ofensiva para retomar o controle da Câmara Legislativa e esfriar as investigações sobre o mensalão do DEM no Distrito Federal.
Os governistas abriram caminho para reassumir a presidência da Casa com a renúncia de Leonardo Prudente (ex-DEM), que já estava afastado do cargo por ordem judicial.
Com a manobra, o oposicionista Cabo Patrício (PT), que ocupa o cargo temporariamente, será obrigado a convocar eleição para a escolha do novo presidente em sete dias.
No mesmo dia, os aliados de Arruda festejaram o adiamento da ida do ex-secretário Durval Barbosa à CPI que apura o caso na Câmara.
Durval prometia fazer novas denúncias contra Arruda e seus aliados no depoimento, que estava marcado para hoje e agora não tem data para acontecer.
Flagrado escondendo maços de dinheiro de suposta propina nas meias, Prudente divulgou sua carta de renúncia ontem. Ele era pressionado para sair desde a semana passada, quando o presidente do Tribunal de Justiça do DF, Nívio Gonçalves, confirmou a decisão que o afastou provisoriamente da presidência da Câmara. Desde então, os aliados de Arruda consideravam sua permanência insustentável.
A renúncia será publicada hoje no Diário da Câmara Legislativa.
A saída de Prudente deflagrou o processo de sucessão na Casa, que vem sendo conduzido discretamente pelo próprio governador Arruda.
Na semana passada, depois de reuniões na residência oficial de Águas Claras, a base governista havia concordado com a indicação de Wilson Lima (PR) como sucessor de Prudente.
Lima é considerado fiel ao governador e não aparece nos vídeos da Operação Caixa de Pandora da PF, que mostram deputados recebendo suposta propina. Também não é citado nominalmente no inquérito que investiga o esquema.







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