Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Mais de 600 turistas são resgatados de Machu Picchu

Lima, 28 jan (EFE).- A retirada dos turistas ilhados pelas chuvas que caíram na cidadela inca de Machu Picchu, no Peru, recomeçou nesta quinta-feira e pelo menos 620 pessoas já foram evacuadas, informou hoje o Ministério de Comércio Exterior e Turismo do país andino.
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As condições climáticas permitiram o voo de helicópteros em direção a Machu Picchu, para que começassem a levar os turistas a Ollantaytambo, de onde poderiam seguir por estradas até Cuzco.
Entre o grupo de pessoas que puderam deixar o local hoje estão 50 argentinos, informou Leandro Fernández, funcionário da embaixada do país em Lima.
"O voo enviado pelo Governo argentino deve aterrissar em Lima nas próximas horas e, dependendo das condições climáticas, partiria hoje mesmo rumo a Cuzco ou amanhã de manhã para recolhê-los", acrescentou Fernández.
Nesta quinta-feira, 70 chilenos chegaram ao aeroporto de Cuzco e estão prontos para retornar a seu país em uma aeronave militar enviada por seu Governo.
O avião da força aérea do Chile fará, pelo menos, cinco voos para transferir cerca de 250 turistas do país que ficaram ilhados em Machu Pichu.
O Governo peruano informou à Agência Efe que pretende evacuar hoje um total de 900 turistas que estão isolados.
No entanto, há um total de 670 turistas, 100 guias e 700 carregadores de bagagens que seguiam nos últimos dias pelo Caminho Inca em direção a Machu Picchu e sobre os quais o Ministério do Turismo não soube dizer como estão.
Já o ministro da Defesa, Rafael Rey, declarou hoje aos jornalistas em Lima que as versões de alguns turistas de que alguns responsáveis por helicópteros de resgate estariam cobrando até US$ 500 pelo transporte são "uma injustiça" com aqueles que se dispuseram a ajudar.
"Se é verdade que alguém disse isso, talvez seja pelo estado de ânimo em que se encontram. Mas a informação não é verdadeira", afirmou. EFE.

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