Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sábado, 30 de janeiro de 2010

Brasil ajudará Chávez a sanar crise energética

da Folha Online
Hoje na Folha O governo brasileiro deve enviar, na próxima semana, uma equipe técnica para tentar minimizar a grave crise energética na Venezuela, informa o repórter Fabiano Maisonnave, enviado especial da Folha a Caracas.
Segundo reportagem publicada neste sábado no jornal (íntegra disponível para assinantes do jornal ou do UOL), a ajuda foi acertada pelo assessor da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, e do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, durante visita a Caracas.
Garcia disse à Folha que técnicos brasileiros de estatais, como Furnas e Eletrobrás, vão inspecionar a hidrelétrica de Guri, a terceira maior do mundo, que está com reservatório baixo devido à falta de chuvas.
Também está sendo estudada a possibilidade de cortar a energia da Venezuela que é exportada para o Estado de Roraima. Na terça-feira, a cidade de Pacaraima (RR) ficou sem luz.
Chávez nacionalizou o setor de energia em 2007. Analistas dizem que os problemas foram provocados por falta de planejamento e por investimento insuficiente do governo e de empresas privadas.
Desde o final do ano passado, a Venezuela vem adotando medidas de racionamento. No início do ano, Chávez suspendeu o plano de racionamento de energia elétrica de Caracas, alegando um "impacto indesejável", e anunciou a destituição do ministro da Energia Elétrica, Ángel Rodríguez.
Em anúncio na TV, Chávez defendeu o plano de racionamento elétrico como uma "necessidade" e o comparou com "fazer dieta", já que está sendo aplicado para "o bem de todos".
Na semana passada, o presidente venezuelano decretou a redução da jornada de trabalho dos funcionários públicos para cinco horas diárias com o objetivo de diminuir o consumo energético no setor público, segundo ele, em 20%.
As autoridades venezuelanas explicaram que o deficit energético, calculado em "12%, quase 1.700 megawatts", se deve à "excessiva dependência" da produção hidroelétrica, prejudicada pela seca provocada pelo fenômeno meteorológico "El Niño".
No total, 70% da eletricidade da Venezuela, quinto maior produtor mundial de petróleo, tem como origem a represa de El Guri, na bacia do rio Caroní (sudeste), segundo as autoridades. Os 30% restantes são produzidos por usinas termoelétricas.
O plano para atenuar a crise energética coincidiu com a recente desvalorização da moeda nacional, o bolívar, e os cortes de água de dois dias por semana implantados em novembro na região da capital venezuelana.
Com agências internacionais
Leia a reportagem completa na Folha deste sábado, que já está nas bancas.

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