Denuncias sobre favorecimentos na liberação de recursos
Entre outras atuações, Ricardo Moesch foi o responsável pela coordenação da nova classificação hoteleira
Em pouco mais de uma semana, mudou por completo a carreira de Ricardo Martini Moesch dentro do Ministério do Turismo. Cotado até para ser o novo secretário nacional de políticas do turismo, ocupando o cargo vago com a saída de Bel Mesquita, o profissional passou a ser o nome principal no quadro de denuncias sobre favorecimento na liberação de recursos e a sua posição como diretor de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico tornou-se insustentável.
Segundo informe da Agência Estado, ele apresentou o seu pedido hoje pela manhã e foi aceito pelo ministro Gastão Vieira. Mais tarde, a própria assessoria do MTur confirmou que Moesch solicitou exoneração do cargo. O servidor apresentou como justificativa a preservação da imagem pessoal, familiar e da instituição durante a tramitação do Processo Administrativo Disciplinar na Controladoria Geral da União.
Em nota oficial divulgada nesta segunda (9), o ministério procura esclarecer a questão veiculada em matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo com o título "Diretor do Turismo é investigado por beneficiar entidade ligada a parentes. A posição do comunicado é informar que em setembro de 2011, quando o Ministro do Turismo, Gastão Vieira, tomou posse, o assunto já estava sendo apurado por sindicância interna. Os convênios são objeto de Tomada de Contas Especiais e os repasses estão suspensos desde dezembro de 2010.
Naquela ocasião, ao tomar conhecimento do resultado da sindicância interna e buscando esclarecimento dos fatos, Vieira determinou abertura de Processo Administrativo Disciplinar para apurar eventual desvio de conduta dos servidores. Na tentativa de tornar o processo transparente, o ministro solicitou ainda que as investigações passassem a ser conduzidas pela Controladoria Geral da União, onde está tramitando no momento.
O Ministro do Turismo, Gastão Vieira, enviará solicitação, ainda hoje (11), pedindo agilidade nas investigações por parte da CGU para que, a partir do resultado da apuração, sejam tomadas as medidas cabíveis.
AE
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