Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

terça-feira, 13 de abril de 2010

ESPORTE/FUTEBOL - Traições e dinheiro marcam a disputa entre Koff e Leite


EDUARDO ARRUDA
EDUARDO OHATA
RODRIGO MATTOS
da Reportagem Local


Ao entrarem na sede do Clube dos 13, os cartolas dos times brasileiros mostraram o racha na entidade para a eleição.
Da direita do prédio onde é a sede da entidade, vinham os apoiadores e o próprio Kléber Leite, reunidos em um hotel vizinho. Do outro lado, chegava o grupo mais numeroso de eleitores do presidente Fábio Koff, que conquistou o seu sexto mandato de mais três anos --já dirige a entidade desde 1996.
A turma da situação era mais numerosa, o que sinalizava vitória. Mas as previsões dos dois grupos era diferente.
Integrantes da oposição diziam que estava empatado em 10 a 10. Esse resultado daria a vitória a Koff, pois Juvenal Juvêncio, vice da situação, era o eleitor mais velho e tinha o voto de minerva nesse caso.
Membros da situação previam vitória por 12 a 8.
Fluminense e Bahia eram apontados como votos volúveis e ficaram com Koff.
"É só ver meu histórico no Clube dos 13. Tenho oito anos aqui e sempre estive com Koff", disse o presidente do clube carioca, Roberto Horcades, que era amigo do comandante da CBF, Ricardo Teixeira, cabo eleitoral de Kléber Leite.
Ausente, o cartola da confederação era uma grande influência na eleição. Foi ele quem deu, por exemplo, um empréstimo de R$ 8 milhões ao Botafogo às vésperas da eleição. O clube carioca votou em Leite.
"O poder do outro lado é muito grande", acusou Koff.
Mas o próprio dirigente usou de uma manobra para antecipar a eleição para abril-- seria em novembro-- e minimizar a pressão da CBF.
"Não houve tempo para se falar com todo mundo", lamentou Kléber Leite.
E pelo menos um de seus apoiadores afirma ter ouvido sobre antecipações de cotas de TV do Brasileiro pelo C13 para aliados na eleição, mas sem ter certeza sobre a informação.
"Ouvi falar. Não acredito. Mas, se foi feito, não tem nada de mais porque é obrigação do C13 nos antecipar receitas", disse o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella.

 


 

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