MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
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O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta terça-feira que o Ministério Público Federal vai defender a liberdade do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), quando não houver mais riscos de interferência na produção de provas para o inquérito do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Arruda foi o primeiro governador no exercício de suas funções a ser preso no país. Ele está detido desde o dia 11 na Superintendência da Polícia Federal, acusado de envolvimento em um esquema de corrupção no DF.
"O Ministério Público tem posição contrária a prolongar indefinidamente esse tipo de prisão. No momento em que haja conclusão, em razão da produção das provas relacionadas ao inquérito, de influir na produção de provas, estejam certos que o Ministério Público será o primeiro a proclamar isso e pedir a soltura do governador."
O procurador disse ainda que um possível compromisso de Arruda de não voltar ao governo não deve influenciar na decisão do STF (Supremo Tribunal federal) de conceder ou não a liberdade a Arruda.
"Na verdade, não se cogita nesse momento a renúncia. O que se fala é um eventual compromisso de Arruda não reassumir. Isso não vale como renúncia. O pedido de intervenção não diz respeito a essa linha sucessória, mas ao fato de que o Executivo e o Legislativo são incapacitados de exercer suas funções constitucionais."
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