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O Memorial da América Latina é um complexo arquitetônico de 84.480 m² de área construída[1], projetado por Oscar Niemeyer, um dos mais importantes arquitetos do Brasil. Localiza-se no bairro da Barra Funda, na cidade de São Paulo, Brasil, e foi inaugurado em 18 de março de 1989[2], com o conceito e o projeto cultural desenvolvidos pelo antropólogo Darcy Ribeiro.
O complexo traz exposições da cultura da América Latina, o teatro promove eventos e já recebeu várias apresentações de orquestras em seu palco.
A Praça Cívica é um imenso espaço aberto que une os prédios da Galeria Marta Traba, da Biblioteca Latino-americana Victor Civita e do Salão de Atos Tiradentes. Sua vocação é o encontro de multidões. Com capacidade para pelo menos 30 mil pessoas, neste espaço acontecem festas típicas dos países do continente e das regiões brasileiras, shows populares, festivais, oficinas e espetáculos variados.
Na Praça Cívica encontra-se o prédio da recepção, que ganhou o apelido carinhoso de "Queijinho", bem próximo ao portão 2. Ali são recebidos os ônibus de excursões e é o ponto inicial da visita monitorada. Da outra ponta da Praça Cívica sai a sinuosa passagem até a outra metade do Memorial, onde estão localizados o Pavilhão da Criatividade, a lanchonete, a Administração, o auditório Simón Bolívar e o anexo dos Congressistas.
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Esculturas
Quem chega pela entrada do metrô, no portão 1, encontra logo a Mão, escultura de Oscar Niemeyer, em cuja palma vemos o mapa da América Latina como que em sangue. É um emblema deste continente colonizado brutalmente e até hoje em luta por sua identidade e autonomia cultural, política e sócio-econômica. No pedestal da escultura existe um frase de Orestes Quércia, governador à época e idealizador do Memorial:
A escultura é em concreto aparente, com baixo-relevo com pintura em esmalte sintético, possui sete metros de altura e se localiza na Praça Cívica.
Suor, sangue e pobreza marcaram a história desta América Latina tão desarticulada e oprimida. Agora urge reajustá-la num monobloco intocável, capaz de fazê-la independente e feliz. | — Oscar Niemeyer |
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