Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

quinta-feira, 8 de abril de 2010

RIO DE JANEIRO/GUERRA DO BICHO - Atentado mata mulher e filho do bicheiro Rogério Andrade na Barra da Tijuca (VEJA O INCÊNDIO)


Um troca de tiros entre dois grupos armas deixou, pelo menos, três pessoas mortos, na tarde desta quinta-feira, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Entre os mortos, estaria a mulher e o filho do contraventor do jogo do bicho, Rogério Andrade. Dois carros, um Vectra e um Corolla foram incendiados.

Incêndio causou um grande congestionamento | Foto:  Beto Duarte
O tiroteio aconteceu na Avenida das Américas, na altura do Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros (GMar). De acordo com a Polícia Militar, os dois grupos estavam fortemente armados. Houve muitos disparos de fuzis e lançamento e explosão de granadas.

No Twitter, o leitor Inácio Martins, filmou o incêndio no carro que transportava a mulher e o filho do contraventor.

Contraventor deixou Bangu 1 em 2009

No dia 23 de junho de 2009, os cinco ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiram, por unanimidade, soltar Rogério Andrade, um dos chefes da máfia dos caça-níqueis da Zona Oeste do Rio de Janeiro. O contraventor estava preso em Bangu 1, no Complexo de Gericinó.

Rogério — que protagonizou uma guerra contra o rival, Fernando Iggnácio, deixando dezenas de mortos — havia sido condenado a 19 anos de prisão pela morte do primo, Paulinho de Andrade, filho de Castor de Andrade, em 1998, na Barra da Tijuca.

Rogério de Andrade preso pela Polícia Federal no ano passado | Foto Fábio Gonçalves / Agência O Dia
Em novembro, o advogado Luiz Carlos da Silva Neto, que defende o bicheiro, já havia conseguido, no mesmo STJ, a anulação da sentença. Um novo julgamento estava previsto para ocorrer amanhã, mas a sessão foi cancelada.

Em janeiro, Rogério e Iggnácio foram condenados pela 4ª Vara Federal Criminal a 18 anos de reclusão por formação de quadrilha armada, corrupção ativa e contrabando após a Operação Gladiador. Mas em março Iggnácio já havia conseguido um habeas corpus.


 


 

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