Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

domingo, 14 de março de 2010

TECNOLOGIA - iPad e celulares 3G: jornalismo digital rompe o limite dos sites

O Estadao de S.Paulo
Dentro do Google, discretamente, funciona um núcleo dedicado a estudar o futuro da imprensa. Richard Gingras, que comandava esse núcleo, baixou em Nova York em 2005 para ajudar a equipe do New York Times a redesenhar seu site. O resultado foi uma mudança radical, um site por um lado perfeitamente integrado aos sistemas de busca, por outro ousado na maneira em que apresenta como multimídia a informação.
O fluxo de informação entre as principais empresas do Vale do Silício e as maiores redações americanas é cada vez mais intenso. Dentre essas conversas estão as que influenciaram a Apple no desenho de seu mais novo produto, o iPad.
O jornalismo digital não está mais confinado a sites na web. Descentralizado na rede, ele se reinventa nos celulares. A expansão dos smartphones se dará rapidamente e essa pode tornar-se uma das plataformas dominantes da imprensa em alguns anos.
Com o lançamento de sua nova versão, o estadão.com.br não faz apenas um alinhamento com a vanguarda tecnológica dos principais veículos de imprensa do mundo. Vai além: inaugura uma fase de transformação permanente. Muitas mudanças estão por vir e é preciso se adequar rapidamente.
Uma dessas, possivelmente, é na maneira como as pessoas encontram informação na rede. Cada vez mais sites dominam a arte de manipular os mecanismos de busca para aparecer mais em cima nas páginas de resultados. A consequência é que sites como o Google têm maiores dificuldades de apresentar respostas úteis a seus usuários.
Nesse mesmo passo, o número de leitores que consultam uns aos outros nas redes sociais em busca de respostas para suas dúvidas aumenta. Pedem recomendações de tudo quanto é tipo e podem, assim, alterar a maneira como a internet funciona.
3G. Some-se esse fenômeno ao barateamento esperado das conexões em banda larga 3G, para celulares e outros apetrechos móveis, e nos depararemos em cinco anos com uma internet radicalmente diferente da de hoje.
Afinal, bom jornalismo se faz com qualidade de informação e estando sempre preparado para o que o futuro apresentar.

 

 

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