Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sábado, 6 de março de 2010

RIO DE JANEIRO - Sérgio Cabral: só um susto

Médicos garantem que tonteira não tem a ver com problema antigo

POR HELVIO LESSA
Rio - Depois de passar mal na noite de quinta-feira e ter sido internado para exames, o governador Sérgio Cabral, mesmo com uma hora de atraso, cumpriu a agenda na manhã de ontem normalmente. Com bom humor e disposição, ele disse que temeu, a tonteira não tem nada a ver com a cisticercose — doença provocada por alimento contaminado por larvas da tênia — que sofreu há 13 anos.
“Estou bem e vou jogar no domingo. O Vasco vai ganhar mais um quarto-zagueiro. Vou falar para o Roberto Dinamite me escalar que já estou em forma”, brincou o governador, durante solenidade de premiação dos policiais, no Teatro João Caetano.



O bom estado de saúde do governador foi confirmado pelo neurologista Sérgio Novis, que o acompanhou no Hospital Quinta D’Or, onde o governador fez exames de ressonância magnética de crânio e eletroencefalograma. Segundo Novis, Cabral ficou menos de uma hora no hospital de onde saiu bem disposto e jantou normalmente.

CURADO
“Não houve nada. Há 13 anos ele teve um problema de cisticercose cerebral foi tratado e ficou curado. Esses dias ele sentiu um pouco de tonteira e ficou com medo de que fosse alguma coisa referente a isso. Ontem (quinta-feira) ele fez os exames, que foram normais e não tem nada. Está perfeito e trabalhando normalmente”, garantiu Novis.
Cabral contou que começou a passar mal durante entrevista a uma rádio, sentindo tonteira e mal-estar. Como sentiu esses mesmos sintomas quando teve a cisticercose e teve de ficar internado, após uma convulsão cerebral, resolveu fazer o check-up no Hospital Quinta D’or.
Segundo o infectologista André Ricardo Araújo, mestre em doenças infecto-parasitárias, apesar da cisticercose poder deixar sequelas, como dores de cabeças e dificuldades em alguns movimentos, essas evidências não se manifestariam somente agora, depois de 13 anos.

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