da Folha de S.Paulo
Hoje será um dia decisivo para a etapa de abertura da Indy. O circuito de rua da capital paulista, que segundo a organização já está 90% pronto, será vistoriado por Charlie Whiting, responsável da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) por avaliar a segurança de circuitos mundo afora.
Caso a pista seja reprovada, a CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) poderá ser punida pela FIA se contribuir com a organização da Indy.
A pista deverá ser entregue no domingo, quando os carros da categoria chegam ao país. Entre as dificuldades enfrentadas pela organização estão o asfalto irregular, que causa algumas ondulações. Quando chove, formam-se poças d'água.
"Em qualquer pista do mundo, você encontra irregularidades no asfalto", afirmou Eduardo Homem de Mello, coordenador técnico da prova.
Outra preocupação é a possibilidade de enchentes, recorrentes na região da pista. Janeiro de 2010 foi o mais chuvoso dos últimos 60 anos, segundo as medições do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
"Estamos tranquilos para a inspeção. A chuva não nos preocupa"', declarou Brian Hughes, chefe de projetos da Indy.
Um dos impedimentos para a aprovação pode ser a aversão da cúpula da F-1 à iniciativa de São Paulo receber, pela primeira vez, uma etapa da Indy, segundo a reportagem apurou. Charlie Whiting foi funcionário de Bernie Ecclestone, comandante comercial da F-1.
Para tentar apaziguar a situação, a organização da prova da Indy contratou o projetista neozelandês Tony Cotman, que tem bom relacionamento com os dirigentes da FIA.
A prova será no dia 14 de março, em pista de 4.180 metros montada nas ruas da região do Parque Anhembi.
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