Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sexta-feira, 5 de março de 2010

CAIXA DE PANDORA - Arruda será notificado nesta sexta sobre processo de impeachment




Brasília - O governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), será notificado oficialmente sobre a abertura do processo de impeachment, pela Câmara Legislativa, na tarde desta sexta-feira, por intermédio do primeiro-secretário da Mesa Diretora da Casa, Batista das Cooperativas (PRP).

A abertura do processo foi iniciada depois de ser aprovada pelos 19 distritais presentes na sessão de quinta-feira. A partir da notificação, Arruda terá 20 dias para apresentar defesa à Câmara Distrital, e o relator Chico Leite (PT) terá até dez dias para analisá-la e preparar o parecer sobre o caso, para ser apreciado pelo plenário.

Uma vez aberta a sessão, Arruda não poderá mais renunciar, o que poderá lhe custar a perda dos direitos políticos, caso o impeachment seja aprovado. Na quinta, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou por 9 votos a 1 o pedido de habeas-corpus para o governador, preso na Superintendência da Polícia Federal desde o dia 11 de fevereiro.

Entenda o caso
O mensalão do governo do DF, cujos vídeos foram divulgados no final do ano passado, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.

O governador José Roberto Arruda aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro. As imagens foram gravadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que, na condição de réu em 37 processos, denunciou o esquema por conta da delação premiada. Em pronunciamento oficial, Arruda afirmou que os recursos recebidos durante a campanha foram "regularmente registrados e contabilizados".

As investigações da Operação Caixa de Pandora apontam indícios de que Arruda, assessores, deputados e empresários podem ter cometido os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, crime eleitoral e crime tributário.

As informações são do Terra

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