Enviado por George Vidor -1.2.2010 ás 16h19m
A ponte (com 2,9 km) que dará acesso aos três píeres do Porto do Açu. À direito um mini porto para atracaação de balsas que transportarão as pedras formadoras de um quebramar, no fim da ponte.
A construção dos 100 metros finais da ponte de acesso (foto de janeiro de 2010)
Foto aérea do retroporto e da área (já com macrodrenagem) onde ficará o pátio de estocagem de minérios
As fotos foram cedidas pela assessoria de comunicação da LLX , empresa do grupo EBX (Eike Batista) responsável pelo empreendimento.
Na minha coluna de segunda-feira 1/2/2010, publicada no jornal O GLOBO e reproduzida em outros veículos, escrevi sobre as futuras usinas térmicas (a carvão e a gás natural) que a MPX, braço de energia elétrica do grupo EBX, está construindo no Ceará e no Maranhão - e em breve no Rio de Janeiro (Porto do Açu) e no Rio Grande do Sul, junto à mina do Seival. Na conversa com executivos da empresa fiquei sabendo que as obras do Porto do Açu estavam bem adiantadas. Eles depois mataram minha curiosidade enviando essas fotos acima (a obra é de responsabilidade de outra companhia coligada, a LLX) . Este mês começa a instalação do quebraamr. Em março, será iniciado o primeiro píer. Até agora já se investiu R$ 1 bilhão na construção do porto.
O Porto do Açu fica no Norte Fluminense, no município de São João da Barra. Foi inicialmente projetado para escoar o minério de ferro que será extraído pelo grupo Anglo American em Minas Gerais (virá de lá por um mineroduto). O projeto cresceu e haverá mais dois píeres: um para granéis líquido (combustíveis, principalmente) e outro para contêineires (carga geral).
Em função da infraestrutura privilegiada, está prevista para a enorme retroárea do porto (a última das três foto dá uma idéia das áreas disponíveis) vários projetos industriais. Além de usinas térmicas gigantes, estão programadas siderúrgicas, instalações voltadas para o tratamento de petróleo, etc.
Se a OGX (a empresa do grupo EBX que cuida da exploração e produção de petróleo) confirmar suas ousadas previsões, chegando a a uma produção de 1,4 milhão de barris por dia em 2020 (algumas boas descobertas já ocorreram na Bacia de Campos), o porto terá enorme papel estratégico no setor.
A razão de o novo porto se localizar exatamente nessa região se deve a um trecho, pouco distante da costa, com um calado natural de 20 metros, o que permite a atracação de supernavios cargueiros.
Junto à ponte de acesso, vcs podem observar nas fotos que há uma outra área para atracação de balsas, que transportarão pedras destinadas à formação do quebramar (enrocamento), junto ao qual será construído o terceiro píer, de carga geral, o último programado para a entrar em operação (o primeiro será o de minério de ferro). A largura dessa ponte de acesso é maior que a da Ponte Rio-Niterói, já que por transitarão tamb´pem grandes caminhões, paralelamente às esteiras transportadoras de minérios.
A previsão é que o porto já esteja funcionando no ano que vem.
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