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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

'Não somos mais dependentes do gás da Bolívia', diz Lobão

Segundo ministro, Brasil poderá até exportar gás natural no futuro.
Contrato com o país vizinho, porém, ainda vai durar mais dez anos.
Da Agência Estado


O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira (4) que o Brasil não é mais dependente do gás natural boliviano.

"Hoje importamos só 20 milhões de metros cúbicos por dia para atender ao contrato, porque não precisamos. Não somos mais dependentes do gás da Bolívia e estamos aumentando nossa produção cada vez mais", disse o ministro, durante palestra em seminário promovido pela Eletrobrás, em Brasília.

Pouco depois, Lobão amenizou o tom e disse que, apesar de não haver mais uma relação de dependência, o Brasil continuará a importar gás da Bolívia. "Continuaremos usando por muito tempo", disse ele, ressaltando que o Brasil vai cumprir o contrato que tem com o país vizinho, que só vence em dez anos.

Segundo ele, além de cumprir o contrato, o gás da Bolívia ajuda o país a completar a oferta em momentos de crescimento da demanda e, além disso, existe uma relação de amizade entre as duas nações.

O contrato do Brasil com a Bolívia prevê a compra de até 30 milhões de metros cúbicos por dia. Mas, atualmente, segundo Lobão, o Brasil está usando apenas 20 milhões. O ministro não quis fazer previsões sobre quando o Brasil passará a ser exportador de gás natural, mas disse que a produção nacional aumentará muito quando, por exemplo, começar a exploração no Campo de Júpiter, na camada pré-sal.

Belo Monte
O ministro de Minas e Energia afirmou que o governo decidirá em dez dias como o grupo estatal Eletrobrás participará do leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA).

Lobão reiterou que existem duas possibilidades em análise. A primeira seria colocar as estatais subsidiárias da Eletrobrás nos consórcios que vão disputar o leilão e a segunda seria deixar as estatais de fora da disputa para que elas se associem, posteriormente, ao vencedor, seja ele quem for.

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