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A União da Indústria da Cana-de-Açúcar do Brasil (Unica) comemora nesta quinta-feira a aprovação, pelo governo dos Estados Unidos, do etanol brasileiro. A Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA) classificou o combustível feito de cana-de-açúcar como um "biocombustível avançado" na redução das emissões de gases-estufa. Ele reduz a emissão de dióxido de carbono (CO2) em 61% comparado à gasolina.
"Talvez este reconhecimento influencie aqueles que querem levantar as barreiras comerciais contra a energia limpa nos EUA e no mundo. O etanol de cana é um biocombustível de primeira geração, com um desempenho de terceira geração", destacou Joel Velasco, representante da Unica em Washington.
A decisão da EPA abre mercado para a entrada de 15 bilhões a 40 bilhões de litros de etanol brasileiro nos EUA pelos próximos 12 anos. "O impacto de médio e longo prazos dessa decisão é mais importante até que uma eventual redução da tarifa de importação de etanol dos Estados Unidos", avaliou Joel Velasco.
A decisão da EPA abre mercado para a entrada de 15 bilhões a 40 bilhões de litros de etanol brasileiro nos EUA pelos próximos 12 anos. "O impacto de médio e longo prazos dessa decisão é mais importante até que uma eventual redução da tarifa de importação de etanol dos Estados Unidos", avaliou Joel Velasco.
Uma nova lei nos EUA estabelece um consumo mínimo de biocombustíveis superior a 45 bilhões de litros este ano. A previsão é elevar esse volume para até 136 bilhões de litros em 2022. Uma fatia de 80 bilhões de litros será reservada para os biocombustíveis avançados, que são celulósico, diesel de biomassa e outros. O etanol brasileiro tem agora uma fatia garantida de 15 bilhões de litros - um volume três vezes maior que todo o etanol exportado pelo Brasil em 2008.
Para obter a classificação de "avançado" o bicombustível deve reduzir a emissão de CO2 em pelo menos 40% em relação à gasolina. Agora, os usineiros brasileiros querem convencer os Estados Unidos de que o etanol de cana-de-açúcar pode ser usado também no lugar do celulósico, que ainda não tem produção comercial e deve chegar ao mercado com um custo bastante elevado.
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