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SÃO PAULO - Um parecer técnico da Justiça Eleitoral de São Paulo mostra que o prefeito da cidade, Gilberto Kassab (DEM), arrecadou 33% das doações para a sua campanha eleitoral de 2008 de formas consideradas ilegais pelo Ministério Público Eleitoral. Com isso, o prefeito corre o risco de, caso seja condenado em primeira instância, perder o cargo. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
No parecer, a Justiça aponta três tipos de fontes de doações que seriam ilegais. A primeira delas é a Associação Imobiliária Brasileira (AIB), que teria funcionado como fachada para doações do Sindicato do setor imobiliário (Secovi). A segunda seriam as empreiteiras Camargo Corrêa, OAS, Serveng Silvisan, CR Almeida, Carioca Christiani Nielsen, S.A. Paulista e Engeform, por serem construtoras acionistas de concessionárias de serviços públicos. A terceira fonte considerada ilegal foi o Banco Itaú S.A. A instituição não poderia fazer doações à campanha porque a prefeitura paga parte de seus funcionários por este banco.
A defesa do prefeito Gilberto Kassab afirmou que ele não recebeu doações ilegais na campanha de 2008. As empresas apontadas como fontes ilegais também afirmam que não cometeram irregularidades.
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