Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

SAUDE NO RIO - Hospital Lourenço Jorge fica mais de 16 horas sem médicos de plantão na emergência ( @hansdohmann @EduardoPaes_ )

     
Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca
Marcelo Gomes  
A emergência do Hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, ficou pelo menos 16 horas sem médicos de plantão, entre a noite de segunda-feira e o início da tarde desta terça.
A babá Marcia Braz da Silva, de 33 anos, chegou por volta das 20h de segunda-feira ao hospital com palpitação e formigamento no braço — sintomas que poderiam estar ligados a problemas cardíacos. Ao dar entrada na emergência da unidade, ela sequer foi atendida, pois um profissional do setor disse que não havia clínicos gerais. Apenas um pediatra estava de plantão, segundo o funcionário.
A babá retornou à unidade ao meio-dia desta terça-feira. Ela ficou novamente sem atendimento, e recebeu a mesma explicação.
— É um absurdo a prefeitura deixar o Lourenço Jorge chegar ao ponto que se encontra. É um hospital sucateado, onde faltam médicos a todo momento. Vim duas vezes aqui e tive que voltar sem ser atendida. Uma vergonha. Eu gostaria de saber qual a desculpa que o diretor vai dar dessa vez — desabafou a babá.

Falta de clínicos
O presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, afirmou ontem que há várias equipes com apenas um clínico geral de plantão no Lourenço Jorge. Segundo ele, a norma estabelece que o correto é haver no mínimo seis clínicos de plantão na emergência de hospitais do porte do Lourenço Jorge, que atende cerca de 500 pacientes a cada 24 horas.
— Como a política de recursos humanos da prefeitura é um desastre, não se consegue lcolocar estatutários nos plantões. Essas vagas são cobertas com temporários, mas, só na semana passada, seis clínicos pediram demissão no Lourenço Jorge — disse Darze.
Procurada ontem à noite pelo EXTRA, a Secretaria municipal de Saúde informou, em nota, que o "Lourenço Jorge trabalha com política de portas abertas, priorizando os casos de maior gravidade. Não há falta de médicos no hospital

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