Decisão suspende todas as atividades da empresa na Bacia de Campos (RJ) até que sejam identificadas as causas e os responsáveis pelo derramamento de petróleo
Alessandra Saraiva, da Agência Estado
RIO - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou em comunicado que a Chevron do Brasil Ltda. está, neste momento, impedida de perfurar em território nacional. Isso, na prática, suspende todas as atividades de perfuração no Campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ), até que sejam identificadas causas e responsáveis pelo vazamento de petróleo, detectado em 9 de novembro, e restabelecidas as condições de segurança na área.
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No comunicado, a agência informou que a decisão foi oficializada em reunião de diretoria hoje. Na mesma decisão, a ANP rejeitou pedido da concessionária para perfurar novo poço no Campo de Frade com o objetivo de atingir o pré-sal. No entendimento da agência, a perfuração de reservatórios no pré-sal implicaria riscos de natureza idêntica aos ocorridos no poço que originou o vazamento, maiores e agravados pela maior profundidade.
Alessandra Saraiva, da Agência Estado
RIO - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou em comunicado que a Chevron do Brasil Ltda. está, neste momento, impedida de perfurar em território nacional. Isso, na prática, suspende todas as atividades de perfuração no Campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ), até que sejam identificadas causas e responsáveis pelo vazamento de petróleo, detectado em 9 de novembro, e restabelecidas as condições de segurança na área.
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Chevron recebe multa de R$ 50 milhões do Ibama por vazamento
Situação da Chevron ficou complicada, diz ANP
No comunicado, a agência informou que a decisão foi oficializada em reunião de diretoria hoje. Na mesma decisão, a ANP rejeitou pedido da concessionária para perfurar novo poço no Campo de Frade com o objetivo de atingir o pré-sal. No entendimento da agência, a perfuração de reservatórios no pré-sal implicaria riscos de natureza idêntica aos ocorridos no poço que originou o vazamento, maiores e agravados pela maior profundidade.
A agência informou ainda que "a medida não alcança as atividades necessárias ao abandono definitivo do poço 9-FR-50DP-RJS e a restauração das suas condições de segurança", ou seja, a Chevron ainda deve assumir responsabilidade pela recuperação do local.
A ANP termina o informe declarando que a decisão se baseou em análises e observações técnicas da Agência, que "evidenciam negligência, por parte da concessionária na apuração de dado fundamental para a perfuração de poços e na elaboração e execução de cronograma de abandono, além de falta de maior atenção às melhores práticas da indústria".
A Chevron ainda não foi comunicada da decisão da ANP. A assessoria de imprensa da companhia informou, há pouco, que aguarda a notificação da agência. O presidente da empresa no Brasil, George Buck, garantiu que a companhia já atendeu todas as solicitações do plano de emergência solicitado pelo Ibama.
A seguir, a íntegra da nota:
"Chevron é impedida de perfurar no Brasil
A ANP termina o informe declarando que a decisão se baseou em análises e observações técnicas da Agência, que "evidenciam negligência, por parte da concessionária na apuração de dado fundamental para a perfuração de poços e na elaboração e execução de cronograma de abandono, além de falta de maior atenção às melhores práticas da indústria".
A Chevron ainda não foi comunicada da decisão da ANP. A assessoria de imprensa da companhia informou, há pouco, que aguarda a notificação da agência. O presidente da empresa no Brasil, George Buck, garantiu que a companhia já atendeu todas as solicitações do plano de emergência solicitado pelo Ibama.
A seguir, a íntegra da nota:
"Chevron é impedida de perfurar no Brasil
A Diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), reunida hoje, determinou a suspensão das atividades de perfuração no Campo de Frade até que sejam identificadas as causas e os responsáveis pelo vazamento de petróleo e restabelecidas as condições de segurança na área. Essa deliberação suspende toda atividade de perfuração da Chevron do Brasil Ltda. no território nacional.
A ANP rejeitou, na mesma decisão, pedido da concessionária para perfurar novo poço no Campo de Frade com o objetivo de atingir o pré-sal. A Diretoria entende que a perfuração de reservatórios no pré-sal implicaria riscos de natureza idêntica aos ocorridos no poço que originou o vazamento, maiores e agravados pela maior profundidade.
A medida não alcança as atividades necessárias ao abandono definitivo do poço 9-FR-50DP-RJS e a restauração das suas condições de segurança.
A ANP rejeitou, na mesma decisão, pedido da concessionária para perfurar novo poço no Campo de Frade com o objetivo de atingir o pré-sal. A Diretoria entende que a perfuração de reservatórios no pré-sal implicaria riscos de natureza idêntica aos ocorridos no poço que originou o vazamento, maiores e agravados pela maior profundidade.
A medida não alcança as atividades necessárias ao abandono definitivo do poço 9-FR-50DP-RJS e a restauração das suas condições de segurança.
A decisão se baseou nas análises e observações técnicas da Agência, que evidenciam negligência, por parte da concessionária (Chevron no caso) na apuração de dado fundamental para a perfuração de poços e na elaboração e execução de cronograma de abandono, além de falta de maior atenção às melhores práticas da indústria."
Fonte Karla Mendes, da Agência Estado
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