Despesas executadas somam só 15% do valor total previsto até 2014 (R$ 955 bi)
Luciana Marques
Casas populares do primeiro projeto habitacional do projeto Minha Casa, Minha Vida, no estado de São Paulo (Tuca Melges/Agência Estado)
Entre os projetos que estão em atraso e não serão entregues até o fim do governo Dilma está a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará
Luciana Marques
Casas populares do primeiro projeto habitacional do projeto Minha Casa, Minha Vida, no estado de São Paulo (Tuca Melges/Agência Estado)
Entre os projetos que estão em atraso e não serão entregues até o fim do governo Dilma está a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará
O Ministério do Planejamento divulgou nesta terça-feira o segundo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). Até setembro, apenas 11,3% do total das obras previstas para conclusão até 2014 foram entregues. Neste ritmo, dificilmente o governo conseguirá cumprir as promessas de entrega das construções até o fim do mandato da presidente Dilma Rousseff.
O valor total a ser executado pelo PAC 2 até 2014 é de 955 bilhões de reais. Foram gastos, até agora, 143,6 bilhões de reais - o que representa 15% da verba prevista até 2014. Deste montante, 55,2 bilhões de reais foram destinados a financiamento de casas. Do restante, 41,4 bilhões de reais foram absorvidos por projetos de empresas estatais, 25,6 bilhões de reais foram destinados ao setor privado e 13,2 bilhões de reais ao Orçamento Geral da União Fiscal e Seguridade.
Para o programa Minha Casa, Minha Vida 2, foram destinados 5,4 bilhões de reais, permitindo a contratação de 294.000 casas. Foram gastos ainda 2 bilhões de reais para financiamento ao setor público e 700 milhões de reais em contrapartidas de estados e municípios.
Na área de transportes, foram concluídos quase 500 quilômetros em rodovias. No setor de energia, entraram em operação quatro usinas hidrelétricas, onze termelétricas e nove eólicas. No entanto, o valor previsto para conclusão das obras até esse período corresponde a 74% do total. Entre os projetos que estão em atraso e não serão entregues até o fim do governo Dilma está a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
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