Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

terça-feira, 8 de novembro de 2011

CEG segue danificando as ruas (ATENÇÃO PREFEITO @EduardoPaes_ @Osorio_rj)

Obra danifica rua recém-recuperada no centro histórico do Rio

O Globo, com a colaboração do leitor Anderson Frade Fernandes



RIO - As obras de recuperação de pistas e calçadas e os reparos nas redes subterrâneas de água, energia e gás no Rio têm sido marcadas pela falta de coordenação entre concessionários e o poder público, o que resulta em desperdício de dinheiro, repetição do serviço por um período prolongado e transtornos aos pedestres. É o caso da Rua do Rosário, no Centro da cidade. Após passar por obras de recuperação do piso de paralelepípedos em julho, um reparo da CEG abriu novo buraco na via e, há um mês, um tapume metálico repousa sobre a cratera, segundo o leitor Anderson Frade Fernandes.
"Assim que acabaram de reformar, a CEG chegou, abriu um buraco e não resolveu o problema. Os motoristas têm que reduzir a velocidade para passar ali, pois correm risco de cair na cratera", observa o leitor, que diz que o problema se agrava em dias chuvosos.
A CEG informou que as obras são emergenciais e devem ser concluídas até o fim desta semana, além de se comprometer a refazer o calçamento. Segundo a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, os trabalhos estão sendo acompanhados por técnicos da prefeitura.



 
Na avaliação do historiador Milton Teixeira, as obras no centro histórico do Rio têm sido feitas sem planejamento. Segundo ele, seria necessário um ajuste entre órgãos públicos e concessionárias para evitar desperdícios.
- Nunca houve uma coordenação entre prefeitura, estado e governo federal. Essa situação vista na Rua do Rosário e em tantos outros logradouros do Rio acarreta gastos desnecessários, com um impacto negativo no orçamento do município - pontua.
O historiador critica ainda o uso do termo 'revitalização' para classificar as obras tocadas no chamado centro histórico do Rio. De acordo com Teixeira, a palavra certa seria 'reforma'.
- Revitalização significa dar vida à região. O que vemos são apenas obras de pavimentação. Mas ali há vários prédios abandonados ou ocupados por famílias inteiras. O comércio continua o mesmo, não houve investimentos - avalia.
Pavimentos danificados por concessionárias após terem sido reformados já foram tema de outras matérias do Eu-Repórter. Na Grande Tijuca, um reparo feito pela Cedae deixou um buraco no meio da Rua Haddock Lobo, após 15 dias da passagem da Operação Asfalto Liso. Já em Copacabana, o asfalto novo foi danificado por obras da CEG
 

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