Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

CPI DO CACHOEIRA - CPI tenta ouvir ex-mulher de Cachoeira nesta quarta

Adriana Aprígio, que aparece como dona das empresas do bicheiro, vai ao Congresso na condição de testemunha. Mas também deve ficar calada

Tai Nalon
VEJA

Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira (Sérgio Lima/Folhapress)

A CPI do Cachoeira tentará, nesta quarta-feira, ouvir a ex-mulher do contraventor, Adriana Aprígio, que vai ao Congresso na condição de testemunha. De acordo com a Polícia Federal, as empresas de Carlinhos Cachoeira, embora estejam no nome dela, estão sob total influência do contraventor. O depoimento está marcado para as 10h15 e Adriana deve ficar calada.

Também está previsto o depoimento do contador Rubmaier Ferreira de Carvalho, que, segundo a PF, atuava em empresas de fachada e era laranja de Cachoeira. 

Nesta terça, a atual mulher do contraventor, Andressa Mendonça, compareceu à CPI, mas não falou aos congressistas. Ela, contudo, ouviu - e muito. A senadora Kátia Abreu (PSD-TO), que teria sido citada na conversa em que a mulher de Cachoeira tentou chantagear o juiz Alderico Rocha, desafiou Andressa a provar que a parlamentar pediu dinheiro ao contraventor.

"Gostaria que ela mostrasse as provas de que eu estive com o Cachoeira e pedi dinheiro para esse contraventor, esse chefe de bando", disse. Kátia também minimizou a afirmação, que teria sido feita por Andressa, de que existem fotos da senadora com o juiz: "Prefiro mil vezes aparecer numa foto ao lado de um juiz a aparecer ao lado de um contraventor". A parlamentar ainda chamou Andressa de "mentirosa" e "cascateira" pouco antes do fim da sessão.

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