Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sexta-feira, 9 de abril de 2010

RIO DE JANEIRO/GOVERJ/METRÔ - Metrô e MP: acordo garante melhorias


Bilheterias ficarão fechadas quando a estação estiver superlotada

POR CRISTINE GERK

Rio - A Metrô Rio se comprometeu com o Ministério Público a adotar uma série de medidas para melhorar os serviços prestados aos seus usuários. O acordo foi resultado da Ação Civil Pública ajuizada em fevereiro por causa de problemas como superlotação de composições, atrasos, panes técnicas e calor dentro dos trens. Para o descumprimento de cada item do acordo, foi estipulada uma multa diária de R$ 10 mil, que já está valendo desde terça-feira.
Pelo Termo de Ajustamento de Conduta assinado pelo promotor de justiça do MP Carlos Andresano Moreira, pelo presidente da empresa Concessão Metroviária do Rio de Janeiro S.A. (Opportrans), José Gustavo de Souza Costa, e pelo diretor de relações institucionais, Joubert Fortes Flores Filho, a empresa se compromete a informar quando a lotação estiver esgotada por avisos sonoros e/ou visuais próximos à bilheteria e a interromper a venda de passagens até que se dê vazão ao número de usuários nas estações.

REVISÃO
Caberá à empresa, ainda, executar programa de revisão do sistema de ar condicionado de toda a frota, garantir a manutenção de suas composições, que devem estar em quantidade suficiente à prestação das atividades. Qualquer trem que precise de reparos deve ser retirado de circulação imediatamente.

A Metrô Rio deverá informar quaisquer atrasos ocorridos, bem como seus motivos, nas composições e estações, fornecendo uma previsão mínima para o restabelecimento do serviço. A estação Cidade Nova deve estar finalizada em até 12 meses. A concessionária vai depositar ainda R$ 1 milhão por um período de dois anos, para a reparação de danos materiais e morais causados aos usuários. Em nota, a Metrô Rio informou que está cumprindo todos os itens do termo, mas não respondeu sobre composições passíveis de sair de circulação.
Conforme O DIA noticiou em 23 de fevereiro, o promotor Andresano pedia a suspensão da circulação da Linha 1A, pois há risco de colisão na ligação em “Y”, encontro das linhas que vêm da Pavuna e da Tijuca no sentido Zona Sul. A suspensão da conexão direta Pavuna-Botafogo foi descartada, pois a volta da baldeação causaria mais prejuízo a clientes.


 


 

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