Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

quinta-feira, 15 de abril de 2010

ESPORTE/FUTEBOL/COPA DO BRASIL - Feliz com o Peixe, Dorival espera que clube segure estrelas por muito tempo


Presidente alvinegro, por sua vez, sonha alto e diz que sua meta é vender o espetáculo e não os artistas
Adilson Barros Santos, SP
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O técnico Dorival Júnior, do Santos, se sente privilegiado por comandar uma equipe que vem encantando o Brasil. O time venceu o Guarani, na última quarta-feira, por 8 a 1, pelas quartas de final da Copa do Brasil, e o treinador, por mais que seja um sujeito equilibrado, que rejeita qualquer tipo de empolgação, se rende ao talento de seus jogadores e diz que é um prazer ver o Peixe jogar.

Dorival sabe, por outro lado, que bom momento no futebol, muitas vezes, dura muito pouco. No caso do Santos, a boa fase pode durar somente enquanto o clube conseguir segurar seus craques. Neymar está na mira do Real Madrid. Robinho deve voltar para o Manchester City após a Copa do Mundo. Paulo Henrique Ganso já despertou o interesse do Milan.

O treinador se mostra preocupado com isso e já conversou com os dirigentes. Ele diz que o Peixe só ficará marcado se conseguir segurar os jogadores.

- Se o Santos quer montar um grande time, que marque época, que faça as coisas acontecerem, tem de pensar em se reforçar e não em perder jogadores. Tenho conversado com o presidente (Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro) e sei que a intenção dele é manter o elenco - diz.

O mandatário alvinegro também fala que não vai vender jogadores. Por mais que o clube esteja endividado, o dirigente diz que busca fontes de rendas alternativas, ajuda de parceiros, para segurar o atual.

- O meu sonho é ver o Neymar e o Ganso, por exemplo, disputarem a Copa de 2014, no Brasil, como jogadores do Santos. Para isso, renovamos os contratos dois dois até lá. Sabemos que o mercado, muitas vezes, é agressivo. Mas queremos transformar o modo como o futebol é feito no Brasil, vendendo o espetáculo e não os artistas - conclui o dirigente.

Sonhar não custa.

 


 

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