Rio - O primeiro voo rumo ao Chile para levar parte do hospital de campanha da Marinha saiu nesta quarta-feira, às 13h40, do Rio de Janeiro em direção a Santiago, capital chilena. A previsão é que o pouso do Hérculos C-130 ocorra por volta das 20h40. Também nesta quarta-feira chegarão a Santiago os dois helicópteros emprestados pelo governo brasileiro. Os helicópteros serão enviados para Concepción - a segunda maior cidade do país e uma das áreas mais afetadas pelo terremoto do último sábado (27).
A Embaixada do Brasil no Chile avalia se haverá condições de utilizar a aeronave para transportar parte do grupo de 700 brasileiros que quer voltar para casa. Segundo informações da embaixada, os pousos e decolagens, no Aeroporto Internacional de Santiago, caminham para a sua normalização.
A ordem para o envio do hospital de campanha da Marinha e dos helicópteros foi determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na última terça-feira, o Gabinete de Crise da Presidência da República se reuniu para definir a operacionalização da determinação de Lula. A Agência Brasil foi informada de que os helicópteros fariam a viagem até Santiago por etapas com uma escala em Mendoza (Argentina).
O segundo voo para o transporte de outra parte do hospital de campanha deverá sair do Rio na próxima quinta-feira também em direção a Santiago. Por ter uma estrutura pesada e grande, o hospital deverá ser levado em cinco viagens. A estrutura do hospital tem capacidade para atendimentos diários, sessões de diálise, posto de triagem e um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de sala cirúrgica.
No hospital de campanha da Marinha há condições ainda para atendimentos emergenciais e encaminhamento para outras unidades hospitalares. Pelo menos 400 pessoas poderão ser atendidas por dia.
As autoridades brasileiras aguardam solicitações do governo do Chile para o posterior envio de uma equipe com 22 médicos, enfermeiros e auxiliares. A equipe seria utilizada no apoio e resgates às vítimas.
Tragédia no Chile
Centenas de pessoas morreram após o terremoto de 8,8 graus na escala Richter registrado na madrugada de sábado (27) no Chile. A contagem de corpos passa de 700, e o número de afetados chega a 2 milhões, segundo o governo. A presidente Michelle Bachelet declarou "estado de catástrofe" no país.
O tremor teve epicentro no mar, a 59,4 km de profundidade, na região de Maule, no centro do país e a 300 km ao sul da capital, Santiago. Por isso, foi enviado um alerta de tsunami ao chile, Peru e Equador. Segundo fontes oficiais, o terremoto aconteceu às 3h26 pelo horário local (mesmo horário em Brasília). O número de vítimas mortais e de feridos pode aumentar.
Efeitos do estrago
Os danos materiais do terremoto ainda estão sendo avaliados. O muro de uma prisão veio abaixo com o abalo sísmico, o que causou a fuga de mais de 200 detentos na cidade de Chillán, a 401 quilômetros de Santiago. O aeroporto internacional de Santiago chegou a ser fechado devido a alguns danos em suas instalações, e várias pontes ficaram danificadas. A luz e o serviço de telecomunicações estão cortadas na região metropolitana e em Valparaíso foram registrados danos internos em edifícios. Os bombeiros correm as ruas de Santiago com megafones dando instruções à população.
Em alguns lugares, falta água potável. Pelo menos três hospitais na capital desabaram e na cidade de Concepción, cerca de 400 km ao sul de Santiago, o edifício do governo local desmoronou e pacientes estavam sendo transferidos dos hospitais, segundo rádios chilenas.
As informações são da Agência Brasil.
A Embaixada do Brasil no Chile avalia se haverá condições de utilizar a aeronave para transportar parte do grupo de 700 brasileiros que quer voltar para casa. Segundo informações da embaixada, os pousos e decolagens, no Aeroporto Internacional de Santiago, caminham para a sua normalização.
A ordem para o envio do hospital de campanha da Marinha e dos helicópteros foi determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na última terça-feira, o Gabinete de Crise da Presidência da República se reuniu para definir a operacionalização da determinação de Lula. A Agência Brasil foi informada de que os helicópteros fariam a viagem até Santiago por etapas com uma escala em Mendoza (Argentina).
O segundo voo para o transporte de outra parte do hospital de campanha deverá sair do Rio na próxima quinta-feira também em direção a Santiago. Por ter uma estrutura pesada e grande, o hospital deverá ser levado em cinco viagens. A estrutura do hospital tem capacidade para atendimentos diários, sessões de diálise, posto de triagem e um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de sala cirúrgica.
No hospital de campanha da Marinha há condições ainda para atendimentos emergenciais e encaminhamento para outras unidades hospitalares. Pelo menos 400 pessoas poderão ser atendidas por dia.
As autoridades brasileiras aguardam solicitações do governo do Chile para o posterior envio de uma equipe com 22 médicos, enfermeiros e auxiliares. A equipe seria utilizada no apoio e resgates às vítimas.
Tragédia no Chile
Centenas de pessoas morreram após o terremoto de 8,8 graus na escala Richter registrado na madrugada de sábado (27) no Chile. A contagem de corpos passa de 700, e o número de afetados chega a 2 milhões, segundo o governo. A presidente Michelle Bachelet declarou "estado de catástrofe" no país.
O tremor teve epicentro no mar, a 59,4 km de profundidade, na região de Maule, no centro do país e a 300 km ao sul da capital, Santiago. Por isso, foi enviado um alerta de tsunami ao chile, Peru e Equador. Segundo fontes oficiais, o terremoto aconteceu às 3h26 pelo horário local (mesmo horário em Brasília). O número de vítimas mortais e de feridos pode aumentar.
Efeitos do estrago
Os danos materiais do terremoto ainda estão sendo avaliados. O muro de uma prisão veio abaixo com o abalo sísmico, o que causou a fuga de mais de 200 detentos na cidade de Chillán, a 401 quilômetros de Santiago. O aeroporto internacional de Santiago chegou a ser fechado devido a alguns danos em suas instalações, e várias pontes ficaram danificadas. A luz e o serviço de telecomunicações estão cortadas na região metropolitana e em Valparaíso foram registrados danos internos em edifícios. Os bombeiros correm as ruas de Santiago com megafones dando instruções à população.
Em alguns lugares, falta água potável. Pelo menos três hospitais na capital desabaram e na cidade de Concepción, cerca de 400 km ao sul de Santiago, o edifício do governo local desmoronou e pacientes estavam sendo transferidos dos hospitais, segundo rádios chilenas.
As informações são da Agência Brasil.
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