da France Presse, em Santiago
Cerca de 80 pessoas que estavam desaparecidas após o terremoto e a tsunami que atingiram o Chile foram achadas vivas, mas ainda restam 180, revelou neste domingo o vice-ministro do Interior, Patricio Rosende, no Palacio de la Moneda (governo).
"É muito difícil informar uma lista, porque nos últimos dias cerca de 80 pessoas que eram dadas como desaparecidas foram localizadas em diferentes abrigos das comunidades afetadas", indicou Rosende.
O vice-ministro afirmou que ainda há 180 registros de pessoas que sumiram, acrescentando que neste domingo "apareceram alguns cadáveres nas zonas costeiras", sem dar mais detalhes.
Respondendo a uma pergunta feita pela imprensa, informou que o governo mantém o número oficial de 452 mortos, identificados com nome e sobrenome.
Contagem oficial
Calcula-se que 800 pessoas morreram ou desapareceram após a tragédia, segundo dados preliminares do governo, que iniciou há três dias uma nova contagem das vítimas, após admitir erros.
Devido às dificuldades para identificar mortos ou encontrar pessoas nas áreas do desastre, todos os números oficiais são parciais.
Quanto à distribuição de energia elétrica e água potável nas regiões mais castigadas, Biobío e Maule, o vice-ministro afirmou que ainda não houve reestabelecimento completo.
Nas últimas horas, 289 pessoas foram presas por não respeitarem o toque de recolher em Biobío, onde foram registrados saques e assaltos.
E de sábado para domingo, outras 22 foram detidas por saques. Um terremoto de 8,8 graus na escala Richter arrasou o centro-sul do Chile na madrugada de 27 de fevereiro.
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