á foram recolhidas quase 87 toneladas de peixes mortos. A secretária estadual do Ambiente nega que o sistema de fechamento da comporta do Jardim de Alah seja o causador do problema.
O cenário parece ter voltado ao normal. Mas o que teria causado a mortandade de peixes ainda é um mistério.
O resultado da análise da água não foi divulgado ontem (1º), como anunciado. E, segundo a Secretaria estadual do Ambiente, o laudo deve sair até a próxima segunda-feira (8).
Um engenheiro explica que a entrada natural dos rios Macacos, Cabeça e Rainha, na Lagoa, é barrada pelas comportas da Rua General Garzon e da Avenida Visconde de Albuquerque.
A água desses rios, que ainda recebem esgoto, é bombeada para o emissário de Ipanema. Mas quando as comportas precisam ser abertas é inevitável que a sujeira chegue à praia do Leblon e à Lagoa.
“A alga não é a origem do problema, é a conseqüência do problema. Como continua entrando matéria orgânica do lixo e do esgoto na Lagoa, esse material é o alimento das algas, tem nutrientes. E as algas têm grande proliferação dentro da Lagoa. Isso é um grande perigo”, disse o engenheiro do Crea-RJ, Adacto Otoni.
Até 2006, a Lagoa contou com um sistema de bóias que monitorava a oxigenação da água em tempo integral. Segundo os pescadores, eles mesmos alertavam aos órgãos ambientais sobre a necessidade de deixar entrar água do mar na Lagoa ou diminuir o nível.
“A gente praticamente fica de braços atados, só olhando o trabalho dos técnicos e não tendo os pontos todos de base dentro da Lagoa. A gente quer uma garantia, alguma coisa de que isso não vá acontecer novamente todo ano”, disse a presidente da colônia de pescadores Kátia Janine.
Depois de quatro dias de trabalho, foram recolhidas quase 87 toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas. Para apurar as causas do problema, o Ministério Público marcou para o próximo dia 11 uma reunião com técnicos e representantes da Secretaria de estado do Ambiente, do Inea, da Cedae e da Rio-Águas.
A Secretaria estadual do Ambiente informou que a renovação de água da Lagoa feita pelo canal do Jardim de Alá vai melhorar quando forem construídos novos dutos. Segundo a secretária Marilene Ramos, o projeto está em fase de licenciamento.
Sobre a participação dos pescadores na abertura de comportas, Marilene Ramos disse que esse projeto é antigo e pode ser revisto. Segundo ela, isso não influenciou na mortandade de peixes.
O resultado da análise da água não foi divulgado ontem (1º), como anunciado. E, segundo a Secretaria estadual do Ambiente, o laudo deve sair até a próxima segunda-feira (8).
Um engenheiro explica que a entrada natural dos rios Macacos, Cabeça e Rainha, na Lagoa, é barrada pelas comportas da Rua General Garzon e da Avenida Visconde de Albuquerque.
A água desses rios, que ainda recebem esgoto, é bombeada para o emissário de Ipanema. Mas quando as comportas precisam ser abertas é inevitável que a sujeira chegue à praia do Leblon e à Lagoa.
“A alga não é a origem do problema, é a conseqüência do problema. Como continua entrando matéria orgânica do lixo e do esgoto na Lagoa, esse material é o alimento das algas, tem nutrientes. E as algas têm grande proliferação dentro da Lagoa. Isso é um grande perigo”, disse o engenheiro do Crea-RJ, Adacto Otoni.
Até 2006, a Lagoa contou com um sistema de bóias que monitorava a oxigenação da água em tempo integral. Segundo os pescadores, eles mesmos alertavam aos órgãos ambientais sobre a necessidade de deixar entrar água do mar na Lagoa ou diminuir o nível.
“A gente praticamente fica de braços atados, só olhando o trabalho dos técnicos e não tendo os pontos todos de base dentro da Lagoa. A gente quer uma garantia, alguma coisa de que isso não vá acontecer novamente todo ano”, disse a presidente da colônia de pescadores Kátia Janine.
Depois de quatro dias de trabalho, foram recolhidas quase 87 toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas. Para apurar as causas do problema, o Ministério Público marcou para o próximo dia 11 uma reunião com técnicos e representantes da Secretaria de estado do Ambiente, do Inea, da Cedae e da Rio-Águas.
A Secretaria estadual do Ambiente informou que a renovação de água da Lagoa feita pelo canal do Jardim de Alá vai melhorar quando forem construídos novos dutos. Segundo a secretária Marilene Ramos, o projeto está em fase de licenciamento.
Sobre a participação dos pescadores na abertura de comportas, Marilene Ramos disse que esse projeto é antigo e pode ser revisto. Segundo ela, isso não influenciou na mortandade de peixes.
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